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- Brasil Mineração — Mineral and Ore Export
BRM - Brasil Mineração. Specialized Geological Prospecting, Real-time Mineral Process Monitoring and Development. We Deliver It. NÓS ENTENDEMOS! NÓS ENTENDEMOS! NÓS ENTENDEMOS! NÓS ENTENDEMOS! A parceria no negócio de mineração sempre foi sobre timing e colaboração, mas hoje, os riscos são maiores! O futuro da mineração é sobre criar um processo simplificado, organizado, transparente e ágil que atenda às demandas do mercado. A MUDANÇA É UM FATO, A INOVAÇÃO É UMA NECESSIDADE, NÓS ENTREGAMOS! NOSSA MISSÃO Na BRM, estamos transformando a indústria de mineração por meio da implementação de soluções avançadas. Nossa dedicação à excelência e inovação está redefinindo as operações de mineração, aumentando a eficiência, a segurança e a sustentabilidade. PROJETOS EM ANDAMENTO Entregando Projetos Minerais de Alta Qualidade e em Conformidade PROSPECÇÃO GEOLÓGICA ESPECIALIZADA A BRM e suas subsidiárias são especializadas em prospecção geológica e são reconhecidas como fornecedoras líderes desses serviços. Nossa equipe de profissionais experientes está comprometida em entregar soluções da mais alta qualidade tanto para nossos clientes quanto para nossos próprios projetos. Empregamos as mais recentes técnicas e tecnologias para garantir resultados precisos e confiáveis. MONITORAMENTO EM TEMPO REAL Nossos sistemas de monitoramento em tempo real fornecem insights abrangentes sobre os processos de mineração, facilitando a tomada de decisões proativas e melhorando a eficiência operacional, ao mesmo tempo em que garantem o gerenciamento eficaz dos direitos de mineração. AQUISIÇÃO FINAL DO PROJETO Nossos ativos foram meticulosamente desenvolvidos e estão preparados para implementação bem-sucedida. Após estudos geológicos extensivos e licenciamento de documentação abrangente, nós os preparamos para aquisição. Convidamos todas as partes interessadas a entrar em contato para obter mais informações e explorar melhor nossas oportunidades. Explorar Oportunidades NOSSOS PRODUTOS Abordagem Inovadora para Extração Mineral A BRM - Brasil Mineração adota uma abordagem diferenciada para extração mineral, enfatizando engenharia avançada e práticas sustentáveis. Nosso comprometimento com inovação tecnológica e administração ambiental nos distingue dentro da indústria. Com uma ampla variedade de minerais à nossa disposição, somos especializados na extração, transporte e remessa internacional de commodities minerais. Explorar Minerais BRM IMPEX Soluções Globais de Importação e Exportação A BRM IMPEX é a divisão internacional da BRM – Brasil Mineração, criada para conectar empresas ao mercado global — seja exportando do Brasil ou importando para o país. Atuamos como facilitadora estratégica, oferecendo suporte regulatório, representação comercial e soluções de comércio exterior personalizadas para diversos setores. De insumos industriais e químicos a produtos agrícolas e bens acabados, nosso escopo é multissetorial e global. Apoiamos empresas em todas as etapas do processo de comércio exterior — com total conformidade, logística segura e suporte em negociações focado em resultados. Com a BRM IMPEX, o seu produto avança com confiança. Explorar Oportunidades BRM B2B MARKETPLACE Plataforma Inteligente para Produtos Estratégicos O Marketplace B2B da BRM conecta compradores e fornecedores globais dos setores industrial, mineral, químico e agrícola por meio de uma plataforma híbrida inteligente. Com opções para listagens diretas de produtos ou intermediação conduzida pela BRM, oferece flexibilidade, conformidade e alcance estratégico. Desenvolvido para conexões confiáveis e resultados reais, transforma visibilidade em comércio bem-sucedido. Participe Agora BRM em Números 20+ FUNCIONÁRIOS 16+ ATIVOS MINERAIS 6M+ INVESTIMENTO 130MM RESERVAS MINERAIS ESTIMADAS EM TONS NOSSAS EMPRESAS O BRM Group of Companies é uma organização líder do setor que fomenta a inovação e promove práticas sustentáveis no setor de mineração. Nosso coletivo de empresas nos capacita a fornecer soluções abrangentes e suporte para operações de mineração globalmente.
- Ouro - Cansanção/BA | Brasil Mineração
Strategic Gold and Quartz deposits in Caturama, Bahia. BR Mining presents a promising investment opportunity in Brazil’s mineral-rich interior, with high exploration potential. Ouro Cansanção - BA A área do processo de mineração nº 870.860/2021 ocupa 49,66 hectares e está localizada no município de Cansanção, Bahia, Brasil. DESTAQUES RESERVAS DE OURO O projeto apresenta elevado potencial para incremento das reservas, com definição de três alvos principais contendo anomalias significativas de ouro identificadas em rocha, solo e drenagens. A presença de ouro primário (em rocha) e secundário (em solo e aluvião) indica possibilidade de elevação das ocorrências atuais à condição de jazida, mediante as próximas fases de pesquisa. FORMAÇÃO GEOLÓGICA A área está inserida no Greenstone Belt do Rio Itapicuru, uma província metalogenética reconhecida pela ocorrência de depósitos meso-termais de ouro. Localmente, a geologia é composta por metavulcânicas máficas e me-tassedimentos vulcanoclásticos, cortados por zonas de cisalhamento mineralizadas com veios de quartzo, sulfetos e óxidos de ferro. Essas características estruturais e litológicas aumentam o potencial para mineralizações auríferas de alto teor. LOCALIZAÇÃO O acesso à área é facilitado por rodovias asfaltadas (BR-324 e BA-120) até Santaluz, seguido por estradas municipais em boas condições até a poligonal. A proximidade de centros urbanos regionais e o apoio dos superficiários locais reduzem barreiras logísticas e favorecem o avanço das atividades de pesquisa e, futuramente, de lavra. VIABILIDADE DO PROJETO O contexto geológico favorável, os resultados positivos das pesquisas preliminares e a confirmação de múltiplas zonas mineralizadas sustentam a viabilidade econômica do projeto. O planejamento prevê novas etapas de sondagem e caracterização metalúrgica para quantificar reservas e definir o plano de aproveitamento econômico, reforçando o potencial para implantação de uma operação de mineração lucrativa na região. Sintonize em nosso podcast exclusivo apresentando o depósito de Ouro em Cansanção, Bahia. Deep Dive BRM Podcast 00:00 / 15:29 DADOS GERAIS DO PROCESSO A poligonal em questão encontra-se no município de Cansanção, Bahia. Tal processo ANM foi concebido ao titular após fase de leilão de áreas em disponibilidade, que neste caso trouxe a possibilidade de arremate da área sob processo original de n° 871.825/2010. LOCALIZAÇÃO E LOGÍSTA A poligonal do processo minerário em foco localiza-se dentro dos limites municipais de Cansanção, estado da Bahia (Figura 01). Existem diferentes trajetos para acessar a área partindo da capital Salvador, todavia, devido melhores condições de trânsito rodoviário e uma menor distância somada, será aqui considerado o trajeto pela cidade de Santaluz-BA, que inclui as rodovias asfaltadas da BR-324 e BA-120, de onde se segue para a área por estradas municipais de Santaluz e Cansanção até a poligonal. Foto 1. Estradas municipais entre Santaluz e o P. ANM em foco SUPERFICIÁRIOS Existem apenas 3 superficiários englobados pela área da poligonal do processo ANM, a distribuição espacial possível de se definir segundo dados atualizados do CAR (Cadastro Ambiental Rural) pode ser observada na Figura 02. Destaca-se ainda o interesse dos donos das para/com o desenvolvimento dapesquisa mineral e viabilização de um projeto de extração, o que facilitou as pesquisas, assim como o fato de que as áreas do Sr. Jose das Virgens e Sr. “Galego” somam as principais do ponto de vista estratégico, já que são as mais promissoras geologicamente falando e compreendem os principais alvos. Fig 2. Mapa de superficiários do P. ANM 870.860/2021 segundo dados obtidos em campo. ASPECTOS MUNICIPAIS O município de Cansanção compreende área territorial de 1.351.891 km² (IBGE 2020), apresenta um dos comércios mais fortes da macrorregião do sisal e compreende um dos principais entroncamentos de rodovias da porção centro-norte da Bahia. A população estimada em 2022 era de 37.439 habitantes. Apesar da inexistência de grandes mineradoras em operação, boa parte do setor leste do município apresenta potencial mineral promissor para ouro e outras substâncias, não é à toa a existência de dezenas de garimpos nessa região. No restante do município predominam as atividades de uso do solo para plantio de sisal e agropecuária em geral. ASPECTOS LOCAIS A área do processo ANM N° 870.860/2021 encontra-se próxima do distrito de assentados “Nova Vida”, a aproximadamente 7,5km de distância, apresenta como principal atividade econômica a produção de ouro através de dezenas de garimpos espalhados pelas proximidades. O plantio de sisal e pecuária de subsistência ocorrem como atividades secundárias, mas também presentes. O distrito de Nova Vida apresenta abastecimento de água tratada e energia para os moradores locais, já as propriedades rurais apresentam em sua maioria apenas a energia, sendo o abastecimento de água por recursos próprios. A infraestrutura local é precária, sem presença de posto de saúde, de escolas ou restaurantes por exemplo, os quais devem ser buscados em outros distritos mais distantes. Especificamente na poligonal pesquisada, existe apenas o desenvolvimento da pecuária pelos 3 superficiários. Existem garimpos de ouro em operação, entretanto, estes encontram-se fora da poligonal, apesar de próximos. ASPECTOS FISIOGRÁFÁICOS GERAIS O clima na área do processo minerário em foco e demais regiões do município de Cansanção são similares. Trata-se do clima tropical subúmido a seco (segundo classificação de Koeppen-Geiger, 1901), com temperatura média acima dos 22°C e pluviosidade maior entre os meses de novembro e abril, coincidindo em maior parte com o verão (Figura 03). Fig 3. Pluviosidade e temperaturas mensais para o município de Araci/Ba A Figura 03 mostra que, apesar de verões mais chuvosos e inversos mais frios e secos, a pluviosidade média anual do clima da região é baixa, estando abaixo de 750mm/ano no total. Já o relevo da região da área é resultado de processos de pediplanação sobre terrenos vulcânicos do Greenstone Belt do Rio Itapicuru, correspondendo a uma superfície erosiva aplainada e marcada por morros e vales pouco profundos, cortados por sistema de drenagens que integra a bacia do Rio Itapicuru (localizado a cerca de 6km ao sul da área). Os solos que ocorrem na região proximal da poligonal pesquisada têm forte associação com a unidade vulcânica basáltica ali existente, onde predomina um material muito argiloso de coloração vermelho escuro, conhecido popularmente como “massapê”, tecnicamente falando: latossolo vermelho (Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos, EMPBRAPA, 1999). A macrorregião da área, assim como a própria poligonal, são caracterizadas pela presença da caatinga arbórea fechada intercalada a zonas de pastagens ou ainda plantações de sisal. Na poligonal do processo minerário em questão o uso do solo, cerca de 39% encontra-se como vegetação nativa e 61% como pasto para bovinos. EVOLUÇÃO GEOTECTÔNICA E GEOLOGIA REGIONAL A geologia regional que exerce influência na área do processo ANM 870.860/2021 é bem conhecida e caracterizada por diversos autores, de forma resumida, trata-se da compartimentação das unidades que compõem o embasamento cristalino e o GBRI (Greenstone Belt do Rio Itapicuru). O GBRI trata-se de um conjunto de unidades litoestratigráficas metamorfisadas em baixo grau que serão descritas a seguir. Essas rochas metavulcanossedimentares compõem uma zona de antigas rochas preservadas com alta fertilidade metalogenética, neste caso, geologicamente inseridos sobre os gnaisses-migmatíticos do Complexo Santaluz, no bloco Serrinha, Cráton São Francisco (CSF). CRÁTON SÃO FRANCISCO (CSF) O CSF foi desenvolvido num contexto geotectônico da colagem dos blocos arqueanos no Paleoproterozoico, tal evolução descrita primordialmente por diversos autores em trabalhos como BARBOSA (1990) e BARBOSA & SABATÉ (2003), denotam a importância e complexidade dos eventos geológicos associados à essa estruturação. O CSF também foi considerado por ALMEIDA (1971) como um núcleo continental de embasamento pré-brasiliano, com consolidação a cerca de 2,08 Ga após a convergência continental de quatro segmentos crustais arqueanos (Figura 05). BARBOSA & SABATÉ (2003) definem os blocos supracitados em: Bloco Jequié, Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá, Bloco Gavião e Bloco Serrinha, sendo este último o de maior interesse ao entendimento da geologia regional da área do processo ANM em foco. Fig 4. Mapa geotectônico da colagem dos blocos que consolidaram a formação do CSF. Destaque para a região onde situa-se o processo minerário em foco. Fonte: Modificado de Barbosa e Sabaté, 2012 - BLOCO SERRINHA O Bloco Serrinha se configura como um dos compartimentos tectônicos que compõem o CSF, autores diversos, como Cruz Filho et al. 2005, tratam este bloco como uma mega-estrutura elipsoidal que ocupa uma área de 21000 km² e faz parte do domínio orogênico do leste da Bahia, gerado no evento colisional do CSF que ocorreu entre 2,1 e 2,0 Ga. Fig 5. Mapa geológico regional do Bloco Serrinha com destaque para a área onde situa-se o processo minerário em foco. Fonte: Modificado de Barbosa e Sabaté, 2012. - GREENSTONE BELT DO RIO ITAPICURÚ (GBRI) O GBRI compreende as principais unidades litoestruturais de influência aos estudos e pesquisa mineral realizada na área do processo ANM em foco. Este conjunto de rochas metavulcanossedimentares possui alongamento na direção N-S e abrange uma área superior a 7500 Km² em mais de 10 municípios do estado da Bahia, é interpretado como remanescente de um arco oceânico que colidiu com um continente arqueano em aproximadamente 2130 e 2105 Ma (Oliveira et al., 2010). Devido ao grande potencial metalogenético existente nas unidades do GBRI, diversos trabalhos de pesquisa foram desenvolvidos com objetivos científicos e prospectivos, culminando em minerações de grande porte, de ouro em Santaluz e Barrocas e diamante em Nordestina por exemplo. Tal importância se traduz numa bibliografia repleta de informações a respeito da compartimentação litoestratigráfica das rochas do GBRI, que pode ser observada na Figura 06 e resumida em: Unidade Metavulcânica Máfica (UVM): Ocorre por todo o GBRI e é composta por derrames basálticos maciços, com idade U-Pb 2145 Ma (Oliveira et al., 2010) e almofadados intercalados com rochas sedimentares pelíticas e químicas; Unidade Metavulcânica Félsica (UVF): derrames andesíticos a dacíticos com idade U-Pb 2081 Ma (Oliveira et al., 2010) intercalados com pelitos, ritmitos, arenitos, arenitos arcosianos e conglomerados. Encontram-se também rochas piroclásticas representadas por brechas, aglomerados, ignimbritos e tufos; Unidade Metassedimentar Vulcanoclástica (USV): composta por sequências 20 turbidíticas intercaladas com sedimentos químicos e rochas epiclásticas. Por volta de 2110 Ma houve intensa atividade ígnea, com o alojamento na transição greenstone – embasamento de plútons de alto K a ultrapotássicos, geralmente com forma elipsoidal alongada N-S. Dentre estas intrusões destacam-se o sienito Morro do Afonso, tonalito Itareru e granodiorito Fazenda Gavião com idades entre 2105 Ma e 2110 Ma (Costa et al. 2011). Fig 6. Mapa geológico regional do Terreno Granito-Greesntone do GBRI. Destaque para a área onde situa-se o processo minerário em foco. Fonte: Modificado de Barbosa e Sabaté, 2012. Toda essa sequência vulcanossedimentar foi metamorfisada na fácies xisto verde durante o fechamento da bacia de deposição, nesta etapa da evolução emergiram os corpos intrusivos sin-tectônicos que provocaram um metamorfismo mais alto nas suas bordas, de fácies anfibolito (Silva 1992). Estruturalmente, o GBRI se organiza de forma complexa, a diferença de reologia das diversas rochas existentes, associadas às diferentes fases do evento compressivo na bacia, geraram uma sucessão de dobras sinclinais e anticlinais limitadas por zonas de cisalhamento regionais com cinemática sinistral e orientação N-S na porção centro-norte e E-W na porção sul (Faixa Weber). Dois eventos deformacionais principais afetaram a sequência (Alves da Silva 1994, Chauvet et al. 1997): D1: Cavalgamentos para SE, preservado na porção sul do GBRI; D2: Resultado da progressão de D1 para uma tectônica transcorrente que gera as grandes zonas de cisalhamento N-S sinistrais, posteriores ao alojamento de domos granito-gnáissicos sin-tectônicos (Ruggiero & Oliveira, 2010). Assim como reconhecido em outros terrenos do tipo Granito-Greenstone, no GBRI as mineralizações de ouro estão associadas a um forte controle estrutural numa tipologia de depósito mesotermal. As zonas de cisalhamento transcorrentes são as principais estruturas que canalizam os fluidos hidrotermais e mineralizam as rochas alteradas e os veios de quartzo associados, fato que guia as atividades prospectivas após mapeamentos e identificação da estrutural do terreno. IDENTIFICAÇÃO DO POTENCIAL MINERAL A pesquisa mineral desenvolvida na poligonal do processo ANM 870.860/2021 contemplou ao todo 7 atividades distintas, realizadas ao longo da vigência do alvará de pesquisa, subdivididas de acordo o objetivo central de desenvolvimento técnico do projeto: Etapas mais básicas de pesquisa , como revisão bibliográfica, geoprocessamento para confecção de mapas temáticos e reconhecimento geológico local/regional buscaram a Identificação do potencial mineral da área, possibilitando um novo planejamento geral e definição da viabilidade de novos investimentos; Avançando para etapas mais específicas de pesquisa exploratória, o objetivo central passou a ser a viabilização de alvos promissores para um projeto de mineração de ouro, contendo então atividades como mapeamento geológico 1:8.000, amostragens de rocha, amostragens de solo e drenagens, abertura de trincheiras e correlação de dados para planejamento exploratório futuro. LEVANTAMENTO DE DADOS PRÉ-EXISTENTES Objetivou-se nesta etapa o maior entendimento da geologia regional e local, bem como identificação de informações importantes disponíveis e que otimizassem a evolução dos trabalhos. Neste sentido, foi desenvolvida uma revisão bibliográfica sobre diversos trabalhos desenvolvidos na região de estudo, desde artigos científicos e trabalhos acadêmicos até publicações abertas de empresas privadas que desenvolveram pesquisas e estudos diversos no Greenstone Belt do Rio Itapicuru. Arquivos abertos da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) e CPRM (Serviço Geológico do Brasil) forneceram mapas geológicos regionais e informações importantes de levantamentos aerogeofísicos, do histórico mineiro, geocronologia e geologia estrutural, como por exemplo dados do “Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil – Folha SC-24-Y-D Serrinha (CPRM)” e do “Projeto Mapa Metalogenético do estado da Bahia (CBPM)”. Já artigos científicos e principalmente TCCs (Trabalhos de Conclusão de Curso) realizados com foco nas mineralizações de ouro presentes nas minas de “Maria Preta – C1”, “Alvo M4” e “Trend do Mary”, todos a aproximadamente 8Km da área aqui estudada, esclareceram como se dá a divisão litoestratigráfica da parte central do GBRI e de que maneira estão associadas estruturas de cisalhamento e anomalias de sulfetos com arsênio e com ouro. DESENVOLVIMENTO DE MAPAS TEMÁTICOS Foram desenvolvidos diversos mapas da área de estudo com objetivo de inferir informações geológicas e estruturais antes das atividades de campo, identificar as melhores opções de acessos e principalmente otimizar os trabalhos de pesquisa. Através de Geoprocessamento foram confeccionados mapas de caminhamento, zonas homólogas, drenagens, geológico-estrutural preliminar, programação prospectiva e geofísica aérea de magnetometria regional. Para tanto, além de arquivos shapefile pré-existentes foram utilizadas imagens de satélite “ICONOS” e “ALOS” tratadas em softwares de edição, modelos digitais de terreno da NASA e INPE (ambos com 30m de resolução), SRTM de resolução 15m com iluminação de 4 quadrantes e imagens de satélite do Google Earth (2005 a 2020), esta última apresentando excelente qualidade na região estudada. Todos os dados espaciais foram tratados e georreferenciados (segundo o datum WGS 1984, zona 24S), no software ArcGIS 10.8. Fig 7. Exemplos de alguns dos mapas temáticos de interpretações prévias utilizados, os quais permitiram melhor planejamento das etapas de campo posteriores. RECONHECIMENTO DE CAMPO Como já descrito, a poligonal em foco encontra-se num contexto geológico extremamente favorável a presença de ocorrências de ouro, portanto, além da revisão da geologia regional e mapas gerais, foi necessário um reconhecimento de campo regional para entender o controle mineral das dezenas de garimpos existentes por perto, assim como verificar se os dados de campo estavam coerentes com os observados na bibliografia. Ao todo, foram visitados 19 pontos no reconhecimento regional, distribuídos entre afloramentos e garimpos, também foi verificado dados estratégicos, como identificação de principais superficiários, uso do solo na região, tipo de vegetação e principais redes de drenagens. Fig 8. Mapa de ocorrências e garimpos de ouro na região de influência do P. ANM em foco. Foto 2. Ambas as fotos ilustram alguns dos garimpos de ouro visitados durante reconhecimento de campo regional. Notar espessura de solo argiloso acima da rocha fresca, o que dificulta a identificação de camadas mineralizadas sem uso de escavações. DEFINIÇÃO DE ALVOS PROMISSORES MAPEAMENTO GEOLÓGICO-ESTRUTURAL 1:8.000 O mapeamento objetivou identificar os principais litotipos existentes e sua abrangência superficial, assim como os principais padrões de estruturas e suas influências no contexto das ocorrências auríferas. Ao todo foram catalogados 117 pontos, distribuídos entre “controle” e “principais”, também foram coletadas nesta etapa 46 amostras de rocha (CHIP sample) que serão descritas nos itens que seguem. Na Figura 9, que representa o mapa geológico desenvolvido, é possível notar que não existe grande complexidade na distribuição das rochas na área, fato explicado pelas pequenas dimensões da poligonal. A seguir serão descritas todas as unidades representadas. Fig 9. Mapa geológico-estrutural da área do processo ANM em foco. Fonte: Arcangeo. GEOLOGIA LOCAL Como resultado do mapeamento foram identificadas 2 grandes unidades geológicas na área: Unidade Vulcânica Máfica (UVM) – Metabasaltos associados a metacherts Ocupa aproximadamente 39 Ha da área mapeada e está localizada em toda a parte central e oeste da poligonal seguindo o trend geral N040°, apresenta contato estrutural com a unidade vizinha metassedimentar a leste e contatos indefinidos com os núcleos de chert que ocorrem associados. Esta unidade é composta por metabasaltos, neste caso encontram-se como rochas esverdeadas claras a escuras, com textura afanítica e composição predominantemente máfica, são raras as amigdalas milimétricas com plagioclásio, mas existem. São rochas foliadas e por vezes fraturadas, podem ocorrer vênulas de quartzo encaixadas na foliação e é frequente a existência de fortes oxidações nos planos de fraturas (óxidos de ferro e manganês principalmente). Sulfetos como pirita podem ser notados disseminados na matriz da rocha, mas estes são mais frequentes em regiões proximais a estruturas de cisalhamento. Foto 3. As fotos exemplificam principal tipo de rocha vulcânica observada na unidade. Na última da direita, notar a presença de oxidação metálica nas fraturas, característica comum nestas rochas. Junto aos basaltos ocorrem núcleos de rochas silicosas recristalizadas, foram definidas como cherts ferrosos e estão encaixadas no mesmo trend estrutural geral NE-SW. Os cherts são rochas compostas basicamente por quartzo microcristalino, no caso das faixas delimitadas na área, foi possível notar uma coloração predominantemente cinza a preta e presença de óxidos de ferro, a presença de cristais de quartzo bem formados em espaços abertos centimétricos também é uma característica marcante destas rochas. Foto 4. Ambas as fotos ilustram afloramentos e tipo feições macroscópicas do chert ferroso da UVM. Unidade Metassedimentar Vulcanoclástica – Metassedimentos variados Ocupa aproximadamente 10 Ha da área mapeada, ocorre de norte a sul na lateral leste da poligonal com mesmo trend geral N040°. . Fazem parte dessa unidade as rochas de natureza sedimentar ricas em sedimentos silicosos, contendo ainda pequenas ocorrências de rochas andesíticas associadas, entretanto as mais predominantes nessa unidade são xistos variados, que podem compor um sericita-quartzo-xisto a um moscovita-sericita-quartzo-xisto. Ocorrem nesta unidade uma grande quantidade de rolados de quartzo variados (brancos, leitosos, esfumaçados) o que leva a interpretação de que estes estão associados a toda unidade e de forma mais intensa próximos a zonas de estruturas geológicas (como falhas e cisalhamentos). Camadas de quartzitos, metarenitos, metandesitos, filitos e cherts também ocorrem na UMV, e talvez essa intercalação variada de litotipos, associada a estruturação que formou a foliação penetrativa nos xistos é que podem ter aumentado o potencial geológico presente. Os itens que seguem trarão mais detalhes acerca da compartimentação estrutural e controle das mineralizações. Foto 5. Da esquerda para direita: Grande rolado de filito, Rolado de quartzito e Rolado de clorita-quartzo-xisto, sendo esta a rocha predominante na unidade em foco. GEOLOGIA ESTRUTURAL Apesar da pequena dimensão da área mapeada, algumas considerações a respeito da geologia estrutural são extremamente relevantes, já que neste ambiente geológico o controle das mineralizações de ouro se dá principalmente por controle estrutural. ZCs (zonas de cisalhamento): Elas ocorrem seguindo o trend geral da área, acompanhando a foliação entre direções N025-045°. Durante o mapeamento geológico não foi possível visualizar em afloramento o contato entre as unidades, entretanto foi possível inferir devido a correlação de afloramentos e associação a estruturas em relevo, a presença de cisalhamentos em alguns destes contatos (rever Figura 9) foi assim definida por características típicas de ZCs da região, como: grande quantidade de VQZs + rolados de quartzo, rochas muito foliadas e por vezes presença de halos de alteração hidrotermal. Foto 6. Da esquerda para direita: Amostra de basalto alterado e deformado em ZC, Exemplo de quartzo esfumaçado com presença de óxido de ferro e Quartzo leitoso de veio com presença de pirita. Todas as amostras foram interpretadas como sendo associadas a estruturas geológicas de alto potencial para mineralizações de ouro. Foliação: Foram poucas as medidas confiáveis a respeito da foliação (Sn) das unidades, apenas pontos cadastrados dentro das drenagens, como P44 e P19 permitiram a visualização da direção e mergulho das rochas. As trincheiras também forneceram tais dados. De maneira geral, a foliação da área ocorre pouco marcada nos basaltos, ao contrário nos metassedimentos, onde é mais penetrativa e de fácil visualização. Nas proximidades do que se chamou de ZCs, ocorrem rolados também muito foliados. O trend identificado encontra as direções N020°-045° como predominantes, tendo o mergulho variando de 65-85° para NW. Falhas e demais estruturas: Lineamentos estruturais em relevo, falhas e fraturamentos foram inferidos ou observados através de dados indiretos de avaliação de modelos digitais de terreno, imagens de satélite, afloramentos e trincheiras. A individualização de cada grupo de estruturas não ocorreu de forma precisa, a exemplo das falhas-fraturas, que foram diferenciadas apenas de acordo o grau de fragmentação das rochas/rolados naquela região. As estruturas rúpteis não demonstram grande relevância para o controle estrutural das mineralizações de ouro ou para a distribuição das unidades geológicas mapeadas dentro da área em foco. AMOSTRAGEM DE ROCHA (CHIP SAMPLE) Amostras de rocha foram coletadas durante o mapeamento geológico realizado, as mesmas foram descritas e catalogadas para alimentar o banco de dados do projeto fornecendo informações importantes para entendimento de quais litotipos são mais promissores para presença de ouro primário. No total foram 46 amostras coletadas, das quais apenas 20 foram selecionadas pós descrição macroscópica e analisadas pelo método analítico Fire Assay no laboratório “Brastecno” em Belo Horizonte - MG. A Tabela 01 abaixo ilustra os resultados obtidos e a Figura 10 a localização das mesmas em mapa. Os certificados de análises encontram-se nos anexos. Tabela 1. Dados gerais das amostras de rocha selecionadas e analisadas durante as pesquisas. Fig 10. Mapa de localização das amostragens/resultados de teores de ouro em rocha. Fonte: Arcangeo. Os dados das anomalias identificadas levaram a importantes interpretações geológicas, assim como ajudaram nas decisões do planejamento exploratório das amostragens de solo e abertura de trincheiras por exemplo. AMOSTRAGEM DE SOLO A identificação de anomalias de ouro no solo é uma das formas de induzir a concentração das pesquisas em alvos mais promissores, isso quando associado as outras informações (de mapeamento e rocha por exemplo). Neste sentido, foram coletadas 58 amostras seguindo planejamento criado a partir dos resultados das etapas descritas anteriormente. A metodologia utilizada foi a de coleta do solo com profundidade máxima de 20cm quando possível, para tal foi utilizado um “cavador” manual simples. Vale destacar que boas práticas de amostragem sempre eram levadas em consideração, a limpeza das ferramentas por exemplo era realizada após cada coleta, o que evitou contaminações entre as amostras. Foto 7. As fotos ilustram coleta de amostras de solo com 20m de espaçamento. Foto 8. Da esquerda para direita: processo de concentração de pesados em bateia, realizado com ajuda de garimpeiro da região; Exemplo de concentrado final da amostra SS-4-A e Contagem de pintas na bateia americana, neste caso, também referente a amostra SS-4-A. Cada ponto de coleta teve seus dados de localização e altitude cadastrados, já as amostras foram descritas, pesadas e bateadas para concentração de pesados e contagem de pintas de ouro. A Tabela 2 ilustra os resultados das amostragens realizadas, já a Figura 11 demonstra a localização de cada ponto. Foi percebida uma correlação entre anomalias de rocha e anomalias em solo, o que corroborou ainda mais com a delimitação dos alvos para adensamento de pesquisas. Tabela 2. Dados gerais das amostras de solo concentradas em bateia para contagem de pintas de ouro. Fig 11. Mapa de localização das amostragens de solo. Fonte: Arcangeo. AMOSTRAGEM DE DRENAGENS O estudo de drenagens em áreas muito extensas é fundamental e estratégico para definição de zonas de alto potencial durante projetos exploratórios de ouro, entretanto, apesar de relevante nos estudos do P. ANM em foco, as amostragens nas drenagens da área foram pouco proveitosas em relação ao volume de dados, o que pode ser justificado por: A rede de drenagem da área é pequena, estando toda ela associada a uma única bacia de captação de sedimentos, não permitindo a diferenciação clara de regiões de potencial mineral aurífero distintos; Todas as drenagens avaliadas demonstraram resultados favoráveis a existência de ouro de aluvião, ou seja, teoricamente toda a poligonal estaria sob influência de uma zona mineralizada. A Figura 12 mostra a localização das amostras coletadas nas drenagens da área. Fig 12. Mapa de localização das amostragens de concentrado de bateia em drenagens da área. Fonte: Arcangeo. A metodologia usada nesta etapa de pesquisa foi simples: com o uso de ferramentas manuais como cavador, pás e picaretes, amostras de cascalho foram coletadas a uma profundidade que variou entre 25-60cm, abrangendo desde o cascalho mais profundo até o mais raso (junto aos sedimentos de fluxo recente). Essas amostras foram catalogadas e pesadas, para em seguida serem concentradas em bateia para contagem de pintas de ouro, de forma similar as amostragens de solo. Foto 9. Da esquerda para direita: Exemplo de drenagem dentro da área avaliada; Ilustração da coleta da amostra CB- 11 e Resultado da contagem de pintas de ouro da respectiva amostra, com resultado extremamente favoráveis. Ao rever a Figura 12, é possível notar que a área apresenta indícios de ouro em toda sua extensão, já que a rede de drenagem “corta” o trend estrutural NE-SW predominante e em toda a bacia de captação é possível notar anomalias positivas. ABERTURA DE TRINCHEIRAS Após identificação de algumas anomalias de solo, de rocha e definição das estruturas geológicas de influência na área, foram abertas 2 trincheiras sobre a unidade geológica metassedimentar. As trincheiras objetivaram facilitar a visualização das rochas abaixo do espesso solo argiloso que encobre a área, assim como permitir a coleta de dados estruturais, geológicos e amostras. As trincheiras TR-1 e TR-2 foram abertas próximas a zonas de anomalias positivas das amostras de rocha AM-REM2 e AM1-STLZ-C. Foi utilizado um equipamento de pequeno porte do tipo “retroescavadeira”, as profundidades máximas atingidas chegaram a 2,5m e o comprimento de ambas foi de aproximadamente 40m. Todas foram descritas em perfil, e na TR-1, onde as rochas demonstraram boas características, uma amostragem de canal foi realizada. Fig 13. Mapa de localização das trincheiras abertas no setor leste da área. Fonte: Arcangeo. Foto 10. Da esquerda para direita: Descrição de material retirado da TR-1 e coleta de dados estruturais nos metassedimentos alterados da TR-2. Foto 11. Amostra de canal realizada na TR-2, sem teor de ouro relevante identificado. IMPORTANTE: As zonas de maior interesse a noroeste e sudoeste da poligonal não tiveram trincheiras abertas, apesar de programadas, devido dificuldade de comunicação com o superficiário na época da execução das atividades, entretanto, as mesmas serão abertas nas próximas fases de pesquisa do projeto. CONCLUSÕES FINAIS Como explanado ao longo deste relatório, foram executadas diversas atividades de pesquisa mineral na poligonal do processo ANM N° 870.860/2021, as quais resultaram na delimitação de alvos para aprofundamento dos trabalhos em busca de um depósito econômico de minério de ouro. Ao longo do desenvolvimento dos trabalhos foram realizados investimentos em atividades técnicas, relatórios, análises laboratoriais, despesas diversas (como deslocamentos, veicular, mão de obra local e alimentação) dentre outras, resultando na definição de 3 alvos de alto potencial para adensamento das pesquisas. Fig 14. Mapa dos novos alvos definidos segundo os dados das pesquisas executadas. Fonte: Arcangeo. A respeito do minério de ouro, a área apresenta um potencial positivo para elevar as diversas ocorrências à condição de depósito e posteriormente à de jazida, fato que pode ser justificado através de diversas observações, como: O contexto geológico regional e local da área são extremante favoráveis a mineralizações auríferas, sejam elas de ouro primário ou de ouro secundário, os diversos garimpos a poucos metros da poligonal corroboram com tal afirmação; A geologia local da poligonal apresenta transições entre unidades metavulcânicas máficas e metassedimentares, além de estruturas geológicas de cisalhamentos com assembleias minerais promissoras (sulfetos, veios/venulações de quartzo, óxidos ferrosos etc); Os resultados obtidos nas etapas de pesquisa provaram a existência de anomalias auríferas muito relevantes em solo, nas drenagens e rochas, as quais permitiram delimitar alvos que devem ser melhor investigados em novas fases de pesquisa mineral. Todo o conteúdo abordado neste relatório leva a conclusão de que a poligonal do P. ANM 870.860/2021 possui grande potencial mineral para minério de ouro, assim como boas caraterísticas estratégicas para desenvolvimento de um projeto de extração, logo, é justificável a continuidade das pesquisas na área. NOVAS ETAPAS DE PESQUISA O principal objetivo da continuidade das pesquisas minerais na área é adensar os dados dentro dos 3 alvos definidos, através deste avanço pretende-se definir a viabilidade econômica de produção da possível reserva existente através da obtenção do volume, geometria e espacialização dos corpos mineralizados, do teor médio de ouro e contaminantes, da rota de beneficiamento e elaboração de plano de aproveitamento econômico (PAE). Fazem das atividades propostas para continuidade das pesquisas: FASE 1 - TODOS OS ALVOS NOVAS AMOSTRAGENS: Serão desenvolvidos mais testes de rocha além da caracterização química-mineral para os litotipos mineralizados, haja vista que o ouro primário na área pode estar relacionado a “halos” de alteração hidrotermal ou não, influenciando na associação mineral e teor médio. Estas atividades trarão detalhes importantes para a definição da qualidade química/pureza do minério de ouro e suas características de beneficiamento; GEOQUÍMICA DE SOLO: Novas linhas de amostragem de solo serão realizadas, desta vez focadas nos alvos e com geoquímica associada aos concentrados, desta forma aumentando o grau de confiabilidade dos dados anômalos para posterior planejamento de trincheiras; GEOFÍSICAS TERRESTRES: Aquisições geofísicas serão importantes para investigações mais profundas, espera-se o uso das metodologias de IP (Polarização Induzida) no caso da identificação de halos sulfetados anômalos em ouro e/ou eletrorresistividade no caso de percepção de contrastes resistivos entre as estruturas hospedeiras de ouro e suas encaixantes; FASE 2 - ALVO "A" ABERTURA DE NOVAS TRINCHEIRAS E POÇOS: Novas trincheiras e/ou poços serão abertos para adensamento de dados de superfície e melhor delimitação das possíveis camadas mineralizadas. Os resultados associados as interpretações geofísicas trarão base para a programação da malha de sondagem rotativa; FASE 3 - ALVOS "B & C" ABERTURA DE NOVAS TRINCHEIRAS E POÇOS: Idem ao anterior, porém nos alvos B e C; FASE 4 - TODOS OS ALVOS SONDAGEM ROTATIVA DIAMANTADA: A recuperação de testemunhos será fundamental para comprovação de teores, volume e viabilidade de explotação da jazida, através da cubagem medida e modelamento do depósito. Análises químicas, petrografia e QA/QC fazem parte desta etapa, que será detalhadamente programada de acordo os resultados das etapas anteriores; ROTA DE PROCESSO METALÚRGICO: Serão avaliadas as melhores metodologias de beneficiamento do minério primário, trazendo os melhores modelos de recuperação e purificação do ouro existente na possível jazida a ser trabalhada. Fig 15. Mapa de planejamento exploratório para desenvolvimento técnico dos alvos definidos. Fonte: Arcangeo. GALERIA General Process Data General Physiographic Aspects Geotectonic Evolution and Regional Geology Identified Mineral Potential Definition of Promising Targets Conclusions Gallery
- Terras Raras - Itaquara/BA | Brasil Mineração
High-purity Silica Sand from Belmonte, Bahia — ideal for glass, construction, and industrial applications. Partner with BR Mining for quality sourcing and supply. Terras Raras Itaquara - BA A área do processo de mineração nº 871.535/2023 ocupa 1999,90 ha e está localizada nos municípios de Itaquara e Santa Inês, Bahia, Brasil. DESTAQUES RESERVAS Com base na interpolação geoquímica e modelagem volumétrica por álgebra de rasters no QGIS, estimou-se um volume mineralizado de aproximadamente 6,9 bilhões de m³. Considerando densidade de 2,8 t/m³ e espessura representativa de 5 m, isso corresponde a uma tonelagem de 19,34 milhões de toneladas e um conteúdo estimado de 12.568 toneladas de óxidos de terras raras (TREO), confirmando o potencial relevante do depósito TEORES As análises geoquímicas revelaram teores de TREO superiores a 1.000 ppm em áreas-chave, com destaque para altas concentrações de Nd, Pr, Dy e Tb, os elementos mais estratégicos para aplicação em ímãs permanentes. Em amostras como S3 e S4, Nd+Pr superaram 20% do TREO total, evidenciando o valor tecnológico e econômico do depósito. LOCALIZAÇÃO O depósito está situado nos municípios de Itaquara e Santa Inês/BA, a cerca de 270 km de Salvador e 70 km de Jequié, polo regional com infraestrutura logística. O acesso se dá por vias asfaltadas até os centros urbanos próximos, com estradas vicinais em boas condições até a área do projeto. Isso proporciona excelente logística e baixo custo de acesso para as fases futuras. RELATÓRIO POSITIVO Todas as etapas previstas no plano de pesquisa foram cumpridas com êxito, incluindo amostragem, análises laboratoriais e estimativas volumétricas. O estudo comprovou mineralização significativa, viabilidade econômica e valor estratégico, atendendo plenamente às exigências da ANM (Resolução nº 94/2022). A BRM avança com confiança rumo às próximas fases do desenvolvimento mineral. Sintonize nosso podcast exclusivo apresentando o depósito de Terras Raras em Itaquara, Bahia. Deep Dive BRM Podcast 00:00 / 17:48 LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO O processo ANM 870.353/2023 está localizado predominantemente no município de Itaquara, com sua porção norte estendendo-se até o município vizinho de Santa Inês, no estado da Bahia. O principal acesso à região ocorre a partir da Rodovia BR-116, uma das mais importantes do país, que liga Salvador ao interior da Bahia e a outros estados. A partir da BR-116, o acesso é feito pelas rodovias estaduais BA-250 e BA-420, que conectam os municípios de Jaguaquara, Santa Inês e Itaquara, até alcançar estradas vicinais que conduzem diretamente à área de interesse. As vias não pavimentadas que levam até o interior da área encontram-se, em sua maioria, em boas condições de trafegabilidade, permitindo o deslocamento com veículos utilitários convencionais durante boa parte do ano. A área está situada a cerca de 270 km de Salvador, capital do estado, com acesso viário integralmente asfaltado até os centros urbanos mais próximos. A cidade de Jequié, polo regional com infraestrutura logística e serviços de apoio, encontra-se a aproximadamente 70 km da área de estudo por via rodoviária, sendo o principal centro de referência para hospedagem, abastecimento e suporte técnico-operacional. ASPECTOS FISIOGRÁFICOS CLIMA E VEGETAÇÃO A região norte do município de Itaquara/BA, na divisa com Santa Inês/BA apresenta clima tropical quente com estação seca bem definida, enquadrado na classificação climática de Köppen como Aw. Este clima é caracterizado por temperaturas elevadas ao longo do ano, com média anual de aproximadamente 23 °C, sendo os meses mais quentes aqueles entre dezembro e março. As precipitações médias anuais giram em torno de 800 mm, concentradas principalmente no verão, entre novembro e março, enquanto os meses de inverno apresentam volumes significativamente mais reduzidos de chuva, caracterizando claramente um período seco. Quanto à vegetação, a região se encontra majoritariamente no bioma Mata Atlântica, embora tenha sofrido significativo desmatamento e fragmentação ao longo dos anos. A vegetação original é constituída predominantemente por floresta tropical estacional semidecidual, com áreas remanescentes compostas por fragmentos florestais secundários e matas ciliares ao longo dos cursos d’água. SOLO E HIDROGRAFIA Os solos que dominam a área são típicos de regiões tropicais sobre rochas cristalinas antigas. Predominam os Latossolos Vermelho-Amarelos distróficos, com menor ocorrência de Argissolos Vermelho-Amarelos distróficos em posições topográficas específicas. De acordo com a Embrapa, Latossolos e Argissolos são solos profundos, altamente intemperizados, de baixa fertilidade natural, geralmente ácidos e com alta saturação de alumínio. Isso condiz com os solos locais, descritos como latossolos distróficos (baixo teor de bases) e até mesmo uma variação álica (extremamente ácida) em certos trechos. São solos bem drenados, desenvolvidos sobre o embasamento geológico Pré-Cambriano (granitos, gnaisses, charnockitos etc.), apresentando textura média a argilosa. Embora quimicamente pobres, esses solos possuem boa profundidade e estrutura, o que os torna aptos à agricultura e pecuária. A área insere-se no interflúvio de duas importantes bacias hidrográficas: o Vale do Rio Jiquiriçá ao norte/leste e a bacia do Rio das Contas ao sul/oeste. O Rio Santana, mais próximo do processo, é um grande afluente do Rio Jiquiriçá. O Rio Jiquiriçá é o principal curso d’água regional, drenando em direção leste-nordeste; ele percorre um vale longitudinal onde se situam diversas cidades do chamado Vale do Jiquiriçá (Figura 3). Próximo à área do projeto, também ocorrem afluentes como o Rio das Almas, Rio da Casca e Rio Andaraí, entre outros tributários de médio porte. Essas drenagens apresentam regime sazonal, com cheias no verão chuvoso e vazões reduzidas no inverno seco. No setor sudoeste, as vertentes já drenam para o Rio das Contas, que corre para o sul até desaguar no Atlântico próximo a Itacaré. Figura 1. Mapa de classificação de solos (EMBRAP A,2020) em contexto com a bacia hidrográfica do Rio Jiquiriçá RELEVO O relevo da região é bastante movimentado, inserido nas unidades geomorfológicas do centro-sul baiano. Destacam-se as Serras Marginais a leste (contrafortes residuais do planalto costeiro) e o Maciço Central a oeste, intercalados por colinas e tabuleiros pré-litorâneos em direção ao litoral. Entre essas feições, ocorrem patamares elevados como o chamado Planalto dos Geraizinhos e superfícies aplainadas de pediplano nas porções sertanejas interiores. Em campo, observa-se uma topografia de mares de morros e serras, com vales encaixados de fundo plano (Figura 2). As altitudes variam desde cerca de 200–300 m nas partes mais baixas dos vales fluviais até aproximadamente 700–800 m nos topos das serras locais. Figura 2. Visada do Setor Sul da Área GEOLOGIA REGIONAL A região do processo ANM 870.353/2023 apresenta um contexto geotectônico complexo, caracterizado pela colisão entre os Blocos Jequié e Itabuna-Salvador-Curaçá durante o Paleoproterozoico. Esta interação tectônica resultou em intenso metamorfismo granulítico e desenvolveu uma estratigrafia diversificada dominada por rochas de alto grau metamórfico. CONTEXTO GEOTECTÔNICO A área está inserida na porção central do Cráton do São Francisco, conhecida como “Região Granulítica do Sul da Bahia”, onde afloram terrenos arqueanos e paleoproterozoicos pertencentes ao Bloco Jequié. Este bloco constitui um dos principais compartimentos geológicos do Cráton do São Francisco na Bahia e possui características petrológicas e estruturais distintas. A evolução geotectônica da região é marcada por episódios colisionais significativos. Durante o Paleoproterozoico, entre 2,1 e 1,9 Ga (bilhões de anos), o Bloco Jequié foi superposto pelo Bloco Itabuna-Salvador-Curaçá (BISC) em um evento colisional de grande magnitude. Esta colisão promoveu intenso espessamento crustal, deformação e metamorfismo regional de alto grau, resultando na formação de extensos terrenos granulíticos. A zona de sutura entre estes dois blocos tectônicos constitui uma feição estrutural de extrema relevância geotectônica. Estudos recentes utilizando dados estruturais e geofísicos têm contribuído para melhorar a delimitação entre estes blocos. (Figura 3 - Mapa de Domínios tectônicos que mostra a atual configuração do Bloco Jequié) Figura 3. Mapa de Domínios tectônicos que mostra a atual configuração do Bloco Jequié ESTRATIGRAFIA O Bloco Jequié é um complexo granulítico ortoderivado com rochas charnockíticas, charnoenderbíticas e enderbíticas. Essas rochas são mesocráticas a leucocráticas, de granulação média a grossa, com bandamento gnáissico bem-marcado e às vezes migmatizadas, além de rochas supracrustais também granulitizadas. O processo 870.353/2023 está numa região geologicamente registrada como Complexo Jequié, composta pelas unidades litoestratigráficas da base para o topo: (Figura 4) A34jsp – Rochas supracrustais constituídas de bandas, enclaves e boudins de granulitos básicos (basaltos e basaltos andesíticos), bandas de granulitos quartzo-feldspáticos, cherts/quartzitos portadores ou não de granada e ortopiroxênio, grafititos, formações ferríferas bandadas e granulitos alumino-magnesianos ou kinzigíticos e rochas máficas-ultramáficas. A34jb – Granulitos básicos, verde-escuro a pretos, de granulação fina a média. Ocorrem sob a forma de bandas ou enclaves com espessura centimétricas a métricas. Compostos de plagioclásio, ortopiroxênio, clinopiroxênio, quartzo, minerais opacos e apatita. Ocasionalmente encontra-se hornblenda, biotita e granada. A34jch – Unidade Serra do Timorante: Tonalito a granodiorito granulítico, cinza-acastanhado, granulação média a grossa, com porfiroclastos de feldspatos e ocorrência localizada de granada. Foliação penetrativa e contato tectônico com unidades adjacentes. A34jed – Unidade Amargosa-Nova Canãa: granito a tonalito granulítico intercalados em bandas centimétricas, coloração cinza-esverdeada a cinza-acastanhada e granulação média a grossa. A34jpa – Unidade Poço d`Anta: granodiorito a tonalito granulítico, cinza-esbranquiçado a cinza-esverdeado, granulação média a fina, foliação paralela ao bandamento e feições locais de migmatização. Localmente, intercalados com rochas metamáficas e metaultramáficas. A34jq – Unidade Ubaíra, lito fácies quartzito: quartzito branco-acinzentado a amarelo, por vezes, ferruginoso, granulação média a fina, foliado, eventualmente dobrado. Localmente com intercalação de níveis de formação ferrífera. A4jch – Unidade Santa Inês-Volta do Rio: granito a granodiorito granulítico, cinza-esbranquiçado a cinza-claro esverdeado, granulação média a grossa, com porfiroclastos de feldspato e aglomerados de minerais máficos, bandado, foliado e por vezes milonitizado. Intercalam-se veios ou faixas deformadas de sienogranito rosado. PP23chb – Charnockitos de Brejões: Apresentam-se foliados por vezes bandados, de granulação grossa a muito grossa e de cor cinza- esverdeada a cinza-escura. Constituídos por megacristais de mesopertita e de quartzo imersos numa matriz composta de mesopertita, quartzo, hornblenda, ortopiroxênio, clinopiroxênio e, subordinadamente, microclina pertítica, plagioclásio intersticial e biotita. Os minerais acessórios são opacos, apatita, zircão, mirmequita, sericita, bastita e raros cristais de granada. PP3lch - Leucocharnockitos com granada e cordierita são maciços, de granulação média a grossa, por vezes fina e de cor verde acinzentada quando frescos e, quando alterados mostram cor esbranquiçada, ressaltando os cristais idioblásticos de granada. São compostos por mesopertita, quartzo, granada, ortopiroxênio, plagioclásio e/ou plagioclásio antipertítico, biotita, opacos e cordierita. O clinopiroxênio, zircão e monazita são minerais acessórios enquanto a sericita, a moscovita, a bastita, a clorita (alteração dos ortopiroxênios) e a mirmequita, juntamente com hornblenda e biotita, constituem as fases metamórficas retrógradas. NQd - Depósitos detrito-lateríticos: depósitos inconsolidados a pouco consolidados, formados por solos residuais de composição arenosa, areno-argilosa, argilo-arenosa e argilo-siltosa, de coloração cinza-amarelado a vermelho-alaranjado. Apresenta níveis de cascalho com seixos de quartzo arredondados. Total ou parcialmente lateritizados com presença de canga laterítica ferruginosa; níveis de concreções lateríticas no contato com o substrato. Figura 4. Mapa geológico da Folha Amargosa (SGB, 2009) adaptado com atualizações da Folha Jequié (SGB,2020) e Manuel Vitorino (SGB, 2020) GEOLOGIA ESTRUTURAL A evolução do Bloco Jequié é caracterizada pelos seguintes eventos geológicos: 3,4 Ga a 3,2 Ga: formação de uma crosta continental inicial gerada por processos geológicos compatíveis com um modelo em dois estágios, considerados responsáveis pela geração das associações de TTGs; 3,2 Ga a 2,9 Ga: tectônica distensiva com formação das rochas supracrustais devido à instalação de uma bacia intracratônica formada pela separação do Bloco Gavião a oeste e do Bloco Jequié a leste; 2,4 Ga: tectônica tangencial de rampas frontais com componentes transcorrentes, colocando o Bloco Jequié sobre o Greenstone belt Contendas Mirante; 2,0 Ga: pico do metamorfismo regional do Bloco Jequié na fácies granulito. TRABALHOS REALIZADOS E RESULTADOS OBTIDOS Conforme o planejamento, os trabalhos realizados foram os demonstrados nos itens que segue esta seção, em ordem cronológica. LEVANTAMENTOS, ESTUDOS BIBLIOGRÁFICOS E CARTOGRÁFICOS Antecedendo e durante a execução das atividades de campo, realizou-se o levantamento e a sistematização de informações bibliográficas, cartográficas e geocientíficas, visando a caracterização da geologia regional e local da área objeto da pesquisa. Foram consultadas ocorrências minerais registradas no Sistema de Informações sobre Recursos Minerais – GeoSGB (CPRM) e na base de dados da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – CBPM. Também foram utilizadas imagens de satélite de alta resolução (Esri Imagery – Alos 30, repositório ESRI-2025), além das cartas geológicas das folhas Amargosa, Jequié, Jaguaquara e Maracás, todas na escala 1:100.000, elaboradas pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM, 2009 e 2020). No campo, foi realizado um reconhecimento geológico em toda a área, visando identificar alvos potencialmente promissores para areia para posterior detalhamento geológico e definição da malha de sondagem. Adicionalmente, foram analisados mapas topográficos atualizados, provenientes de fonte aberta (OpenStreetMap), e levantamentos geofísicos regionais disponibilizados pela CBPM e pelo SGB, com destaque para dados magnetométricos e gamaespectrométricos. As informações de natureza geográfica e espacial foram organizadas em um banco de dados georreferenciado, digitalizado e tratado no ambiente do software QGIS (versão 3.40.5 – Bratislava). Essa base integrada permitiu a interpretação geológica preliminar da área, bem como o embasamento técnico para o planejamento das campanhas de campo. RECONHECIMENTO GEOLÓGICO Os trabalhos de campo foram realizados em sua maioria pela empresa ARCANGEO – Soluções em Geologia e Meio Ambiente, responsável no momento pelo Diagnóstico de Potencial Mineral (DPM). Os trabalhos de campo foram realizados em maio de 2024 e consistiram em uma campanha sistemática de reconhecimento geológico visando identificar, descrever e avaliar as principais unidades litológicas presentes na área do processo minerário nº 870.353/2023. A metodologia adotada envolveu caminhamentos com georreferenciamento dos pontos observados, descrição de afloramentos, observações estruturais, coleta de amostras de solo, rocha e concentrados de bateia, e fotointerpretação de imagens orbitais previamente processadas em ambiente SIG. Durante os levantamentos de campo, foram visitados 66 pontos estratégicos distribuídos por toda a poligonal, classificados como pontos de controle, afloramento e amostragem. (Figura 5) Figura 5. Mapa de pontos visitados, adaptado de ARCANGEO, 2024 As unidades arqueanas do bloco Jequié, granulitos, charnockitos etc., moldam grande parte da área. Tais unidades litológicas ocorrem tanto nas partes serranas como nas porções mais planas da área, sendo frequentemente recobertas por espessas camadas de solo argiloso e sedimentos residuais. Figura 6. Mapa elaborado do Campo Magnético Anômalo vs. Inclinação do Sinal Analítico, dados originais da CBPM. Como é possível ver na Figura 6, A aplicação da inclinação do sinal analítico aos dados derivados do CMA é recomendada para mapear estruturas e alvos de exploração mineral, realçando feições não claramente identificadas por métodos sozinhos. Uma das vantagens do método, é que a ISA denota melhor resolução dos limites dos corpos, uma vez que equaliza as amplitudes do CMA. Portanto, tal método realça simultaneamente bem as respostas de corpos posicionados em profundidades distintas. No encaixe das falhas na área, é possível delimitar a falha a SW/NE com CMA negativo, assim com a ISA, isso comprova que esta estrutura regional é de uma escala grande e influencia diretamente na criação de alvos para sondagem. Durante o reconhecimento geológico, a predominância de solos gradando de silte amarelado a argila intensamente vermelha, sugeriram um bom ambiente para a hospedagem de argilas iônicas (IC). Assim como a presença de magnetita e minerais pesados nas canaletas de fluxo hidráulico, que reforçam a desagregação química e intempérica de minerais dos granulitos e sua remobilização em ambientes de baixa energia. Figura 7. Minerais magnéticos pesados em canaletas de drenagem em solo raso. As rochas encontradas próximas a área, Figura 8, apresentam coloração variando entre verde-escuro e amarelado, predominando os tipos melanocráticos, coesos, com mineralogia composta por quartzo, plagioclásio, biotita, piroxênio, magnetita e minerais opacos para o granulito/leucocharnockito. A presença de granada foi pontualmente observada, principalmente em protólitos de origem paraderivada. Figura 8. Indicativos macroscópicos de óxidos de ferro e manganês. Texturalmente, estas rochas se mostram predominantemente isotrópicas, com foliação pouco expressiva e fraca orientação estrutural regional com direção N50/70. O piroxênio hiperstênio, verde escuro, opacos e hornblenda alcalina são os minerais característicos do charnockito clássico do bloco Jequié. Desta forma, apesar de pouca foliação milonítica, é possível hierarquizar estas rochas em encaixante, granulito/leucocharnockito, charnockito verde escuro mais jovem em fácies metamórfica anfibolito e o contato com sinais de milonitização, comum no contexto geotectônico local. Essas zonas de milonitização, falhas transpressionais, são estruturas chave para a concentração de Elementos Terras Raras, além de outros metais. LEVANTAMENTO GEOQUÍMICO O levantamento geoquímico da área do processo ANM 870.353/2023 contou com a aplicação de dois métodos principais de análise laboratorial: FLUORECÊNCIA DE RAIO-X (XRF72FE) Este método foi aplicado sobre amostras de rocha (inclusive pó de rocha) e consiste na emissão de raios X que interagem com os átomos presentes na amostra, emitindo sinais característicos de cada elemento. A análise é rápida, não destrutiva e eficiente para elementos maiores, porém possui sensibilidade limitada para elementos traço e leves. ICP-MS / ICP-OES (ICP95A/IMS95A) Amostras de solo, concentrados de bateia e sedimentos foram analisadas por ICP, após digestão ácida. Essa técnica permite quantificar elementos em níveis traço com alta precisão pois possui elevada sensibilidade e capacidade multielementar, ideal para elementos de terras raras (ETR). No entanto, o custo é elevado, a técnica destrutiva e dependente de infraestrutura laboratorial. Laboratório Responsável: As análises foram realizadas pela SGS GEOSOL Laboratórios Ltda., acreditada com os certificados ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015 (números ABS 32982 e ABS 39911), garantindo padrões internacionais de qualidade e gestão ambiental. Para a criação das imagens em formato raster dos atributos calculados, foi utilizado o software ioGAS 8.20. Sendo exportado o raster dos dados calculados e sua respectiva legenda noformato svg. MAPA DE ÓXIDOS TOTAIS DE TERRAS RARAS (TREO % e ppm) Figura 9. Mapa de Óxidos de Terras Raras Totais em porcentagem. Mapa elaborado no software ioGAS 8.20. Figura 10. Óxidos Totais de Elementos Terras Raras em ppm. Elaborado no software ioGAS 8.20 Os mapa de TREO em porcentagem(Figura 11) e em ppm(Figura 12) indicam que os maiores teores se concentram nas regiões centrais e norte do polígono, principalmente próximos às amostras S3, S4, SD2-C2, SD3-C3 e SD1-C1. Os valores ultrapassam 1000 ppm em algumas regiões, sugerindo forte potencial mineral. Há correlação clara com estruturas geológicas (falhas e anticlinais). MAPA DE TÓRIO (Th ppm) Figura 11. Distribuição dos teores de Tório (Th) em ppm. Elaborado com o software ioGAS 8.2. O elemento Th (Tório) aparece com valores elevados ao norte da área, indicando possível presença de monazita ou outros minerais portadores de ETR. As amostras S3 e S4 são as mais próximas aos hotspots. As anomalias de Th estão associadas a grandes depósitos de ETR dentro do bloco Jequié, sendo atualmente chamada de SPVR-Suíte Plutônica Volta do Rio, onde empresas como Equinox Resources, BRE e GMN atuam em vastos projetos de pesquisa mineral. MAPA DE ÓXIDOS MAGNÉTICOS LEVES (mREO: Nd2O3 + Pr6O11) Figura 12. Mapa de distribuição de teores totais de Óxidos Magnéticos Leves de Elementos Terras Raras (mREO). Elaborado no software ioGAS 8.2. Apresenta distribuição similar ao TREO, com valores mais altos no centro do bloco, focando em ETR leves usados em ímãs permanentes. Atualmente o Neodímio (Nd) e o Praseodímio (Pr) são as commodities de maior interesse entre os 17 Elementos Terras Raras, principalmente pelo seu preço e aplicabilidade. MAPA DE ÓXIDOS PESADOS DE INTERESSE MAGNÉTICO (Dy2O3 + Tb4O7) Figura 13. Mapa de distribuição de teores totais de Óxidos Pesados de Elementos Terras Raras (HREO), de interesse magnético. Elaborado no software ioGAS 8.2 As anomalias detectadas ao norte e nordeste, especialmente nas amostras S4 e SD3-C3, indicam a presença de Elementos Terras Raras pesados com significativo potencial tecnológico. O Disprósio (Dy) e o Térbio (Tb) são somados para avaliar o potencial tecnológico e econômico de um depósito de terras raras, especialmente no setor de ímãs permanentes. Depósitos com teores significativos desses dois óxidos são considerados mais valiosos, pois Dy e Tb são muito mais escassos e caros do que Nd e Pr. MAPA de HREO e LREO (ETR Pesadas e Leves) Figura 14. Mapa de distribuição de teores de Óxidos Totais e Elementos Terras Raras Leves (LREO). Elaborado no software ioGAS 8.2. Os Elementos de Terras Raras Leves (LREO) estão distribuídos amplamente no centro da área, indicando um ambiente de concentração diferenciado. Devido à sua maior mobilidade, esses elementos geram depósitos supergênicos em configurações estruturais limitantes, conforme demonstrado pelo mapa. Assim como são mais susceptíveis ao intemperismo. Figura 15. Mapa de distribuição de teores de Óxidos Totais e Elementos Terras Raras Pesados (HREO). Elaborado no software ioGAS 8.2 Os Elementos de Terras Raras Pesadas (HREO) estão predominantemente concentrados em setores marginais e ao norte, indicando um possível zoneamento na mineralização. Devido ao seu peso molar e suas afinidades geoquímicas, estes elementos são relativamente menos móveis, tendendo a permanecerem próximos de sua área fonte. CUBAGEM DE ELEMENTOS DE TERRAS RARAS (ETRs) A cubagem apresentada neste relatório foi conduzida a partir de dados geoquímicos pontuais interpolados por método IDW, convertidos em uma superfície raster e posteriormente analisados por meio de álgebra de mapas no QGIS. A metodologia permite estimar, de forma preliminar, o volume e o conteúdo de ETRs, com base em pressupostos de densidade e espessura representativa. Ressalta-se que os valores obtidos têm caráter indicativo e devem ser validados por campanhas subsequentes de amostragem sistemática e sondagens, conforme diretrizes da Agência Nacional de Mineração (ANM) para fins de classificação e declaração de recursos minerais. ELEMENTOS DO ALGEBRISMO DE RASTERS E OBJETIVO IMPLÍCITO Descrever o processo de cubagem (cálculo volumétrico) de Elementos Terras Raras (ETRs), com base em dados geoquímicos pontuais e aplicação de técnicas de interpolação espacial e álgebra de rasters no software QGIS. BASE DE DADOS A base de dados utilizada compreende um arquivo CSV contendo pontos amostrais com as seguintes colunas: Coordenadas UTM (Easting, Northing) Elevação (m) TREO_ppm (concentração de óxidos de ETRs em ppm) PROCESSAMENTO NO QGIS Interpolação Espacial: IDW com pixel de 10m, campo TREO_ppm. Recorte com Polígono: uso de "Clip Raster by Mask Layer". Álgebra de Rasters: Fórmula aplicada: Cálculo de Volume: ferramenta Raster Surface Volume Resultado: 6.905.757.135,61 𝑚3 ESTIMATIVA DE CONTEÚDO DE ETRs Tonelagem = Volume × ρ = 6.905.757.135,61 × 2,8 = 19.336.119.980kg = 19,34Mt Conteúdo em ETRs (t) = Tonelagem × Teor médio = 19.336.119.980 × 0,00065 = 12.568,48t Este capítulo integra o Relatório Final de Pesquisa, conforme exigência da Resolução ANM nº 94/2022 e visa subsidiar a avaliação do potencial mineral da área requerida. Figura 16. Mapa de Recursos Inferidos. Elaborado no software QGis 3.40. CONCLUSÕES FINAIS O Relatório Final de Pesquisa referente ao processo ANM nº 870.353/2023 comprova, com embasamento técnico robusto, a presença significativa de mineralizações de terras raras e minério de ferro nos municípios de Itaquara e Santa Inês (BA), dentro da área requerida. Os trabalhos executados – desde os levantamentos bibliográficos, geológicos e geoquímicos até as análises laboratoriais e a modelagem por álgebra de rasters – foram conduzidos conforme os parâmetros exigidos pela Agência Nacional de Mineração (Resolução ANM nº 94/2022). As concentrações detectadas de neodímio (Nd), praseodímio (Pr), disprósio (Dy) e térbio (Tb) — todos com alto valor tecnológico e estratégico — revelam um importante potencial econômico, sobretudo nas porções norte e central da área de estudo. A modelagem geoestatística indicou um volume estimado de 6,9 bilhões de m³, resultando em aproximadamente 12.568 toneladas de ETRs inferidas, consolidando o valor do projeto para fases futuras de sondagem e viabilidade. Com baixo custo logístico, infraestrutura regional acessível, clima favorável e contexto geológico altamente prospectivo, a área representa uma oportunidade singular para o avanço de projetos minerais voltados à transição energética e tecnologias limpas. A BRM conclui, assim, que os resultados obtidos não apenas justificam a aprovação da viabilidade do projeto, como também fortalecem o posicionamento estratégico da empresa no mercado nacional e internacional de minerais críticos. GALERIA Topo da Página Header Highlights PodCast Location and Access Routes Physiographic Aspects Regional Geology Works Carried Out and Results Obtained Geochemical Survey Cubagem de ETRs Final Conclusions Gallery
- Ouro & Quartzo - Caturama/BA | Brasil Mineração
Ouro & Quartzo Caturama - BA A área do processo de mineração nº 871.977/2021 ocupa 174,90 hectares e está localizada no município de Caturama, Bahia, Brasil. DESTAQUES RESERVAS DE OURO O projeto tem um potencial substancial para exploração adicional, já que apenas uma pequena porção da área do "Alvo NE" foi pesquisada em níveis muito rasos, de aproximadamente 1m de profundidade. Mesmo com essa pesquisa preliminar, estima-se que haja 150 kg de ouro com fácil extração. FORMAÇÃO GEOLÓGICA Este depósito de ouro contém tanto minério de ouro primário quanto secundário. O minério primário é o ouro encontrado dentro da própria rocha, associado a veios de quartzo e estruturas geológicas. Com o tempo, o intemperismo libera ouro do minério primário, criando minério secundário na forma de pó e pepitas de ouro dispersos no solo e na água. Este local contém ambos os tipos de depósitos, aumentando seu valor potencial. LOCALIZAÇÃO A região não possui atividades de mineração industrial existentes. Isso significa que um novo projeto não enfrentaria competição direta por recursos ou participação de mercado. No entanto, o relatório também enfatiza a necessidade de planejamento e execução cuidadosos, particularmente no que diz respeito a aprovações e monitoramento, devido à ausência de práticas estabelecidas de mineração de ouro na região. VIABILIDADE DO PROJETO Este relatório confirma um depósito de ouro lucrativo na Bahia, Brasil, contendo minério de ouro primário (em rocha) e secundário (em solo/drenagem). O depósito, chamado de "Alvo NE," mostra resultados promissores, especialmente na área "Alvo NE-B." Embora existam desafios, a presença confirmada de ouro economicamente viável e o potencial para exploração adicional tornam este um projeto promissor. Sintonize em nosso podcast exclusivo apresentando o depósito de ouro e quartzo em Caturama, Bahia. Deep Dive BRM Podcast 00:00 / 15:29 LOCALIZAÇÃO E LOGÍSTICA A área do processo de mineração nº 870.977/2021 cobre aproximadamente 175 hectares e está localizada nas divisas municipais entre Rio do Pires e Caturama, na Bahia, Brasil. O acesso da cidade mais próxima, Rio do Pires, às áreas visitadas é feito por uma estrada de terra de 8 km em boas condições. Rio do Pires está a aproximadamente 720 km de Salvador, capital do estado, seguindo a rota mais longa, mas de melhor qualidade, que passa por Feira de Santana, Maracás, Brumado e, finalmente, Rio do Pires. Rio do Pires tem infraestrutura limitada para apoiar um projeto de mineração, pois oferece poucos hotéis/pousadas, carece de oficinas especializadas e não fornece serviços de aluguel de equipamentos pesados, entre outros fatores típicos de uma cidade pequena. No entanto, a cidade de Caetité-BA, localizada a 150 km ao sul das áreas visitadas, possui melhor infraestrutura para atender a essas necessidades. Fig 1. O polígono mapeado é acessado através de estradas locais. Uma característica notável na área é a "Pedra do Boi", o maior afloramento rochoso presente na região. EVOLUÇÃO GEOTECTÔNICA E GEOLOGIA REGIONAL Regionalmente, o processo de mineração está inserido no contexto geológico do Supergrupo Espinhaço, especificamente no domínio ocidental da Chapada Diamantina, envolvendo principalmente os Grupos Paraguaçu e Rio dos Remédios, de acordo com estudos mais antigos. No entanto, o livro “Geologia da Bahia: Pesquisa e Atualização, 2012” refere-se a trabalhos mais recentes, como “Guimarães et al., 2005” e “Loureiro et al., 2008,” que propõem uma compartimentação diferente para essa área mapeada, incluindo a Formação Serra da Gameleira na base da coluna estratigráfica. Esta compartimentação atualizada será usada como referência para as interpretações apresentadas aqui. O embasamento cristalino é composto por rochas do Complexo Paramirim. As seguintes seções fornecem descrições-chave desses grupos, da base ao topo, com o objetivo de correlacionar a literatura com as observações de mapeamento de campo. Fig 2. Geologia regional com ênfase na distribuição do Grupo Rio dos Remédios e da Formação Serra da Gameleira, as principais influências regionais na área. COMPLEXO PARAMIRIM (BASE CRISTALINA) Está localizado ao longo de todo o vale do Rio Paramirim e é a unidade litoestratigráfica mais proeminente neste domínio do vale. Segundo Arcanjo et al. (2000), é predominantemente composto por ortognaisses, que podem ser classificados como augen-miloníticos e migmatíticos. No entanto, Sá et al. (1976) descrevem este complexo através de quatro grupos litológicos: gnaisses bandados com características anatéticas, ortognaisses tonalíticos-granodioríticos migmatíticos (hornblenda)-biotita, ortognaisses tonalíticos a graníticos biotíticos, gnaisses migmatíticos e rochas graníticas associadas: gnaisses monzograníticos augen milonitizados e ortognaisses granodioríticos. As rochas do Complexo Paramirim são tipicamente polideformadas e exibem uma associação mineralógica progressiva consistente com a fácies anfibolito alto. As rochas são datadas como Arqueanas por Mascarenhas & Garcia (1989). FORMAÇÃO SERRA DA GAMELEIRA É interpretada como uma sequência de rochas metassedimentares com uma espessura total de até 200 metros, onde pode ser encontrada uma ampla variedade de litotipos, incluindo metarenitos quartzo-areníticos que vão de grosso a fino, metargilitos, metaconglomerados (tanto polimíticos quanto oligomíticos), metarcóseos, etc. A Formação Serra da Gameleira repousa sobre as rochas do embasamento cristalino do Complexo Paramirim, com uma espessura total variando de 70 a 200 metros, e é sobreposta pelas rochas do Grupo Rio dos Remédios através de uma inconformidade erosional regional. É interpretada pela maioria dos autores como originada de um período de adelgaçamento crustal antes da abertura de uma bacia do tipo rift, onde sedimentos foram acumulados em ambientes desérticos através de processos eólicos, seguidos por fluxos de detritos e sedimentação lacustre, que completaram a deposição desta formação. GRUPO RIO DOS REMÉDIOS Este grupo pode ter contato direto com as rochas do embasamento, mas predominam contatos erosionais com a Formação Serra da Gameleira na base e com o Grupo Paraguaçu no topo. Este grupo é subdividido em três formações: Novo Horizonte, Lagoa de Dentro e Ouricuri do Ouro. Das formações citadas, a Novo Horizonte, localizada na base estratigráfica, possui importância metalogenética significativa, pois contém rochas vulcânicas (como metadacitos, metarriólitos, porfírios de quartzo metaquartz e metafenoandesitos) que foram deformadas e alteradas por vários processos hidrotermais, resultando em importantes ocorrências minerais, incluindo ouro, cristais, barita e cassiterita. Esta formação foi formada por quatro eventos magmáticos vulcânicos. Logo acima, a Formação Lagoa de Dentro tem uma espessura máxima de até 850 metros e é composta por rochas divididas em três associações: na base, metassiltitos, metargilitos, metarenitos impuros com possíveis níveis de conglomerados oligomíticos, metarcóseos calcíticos e metamámos; acima disso, existem metarenitos com marcações onduladas na zona intermediária; e no topo, metapelitos, metassiltitos e metarenitos que são metasomatizados. No topo do Grupo Rio dos Remédios, encontra-se a Formação Ouricuri do Ouro, composta por cinco associações de rochas siliciclásticas depositadas durante um período de sedimentação terrígena continental em uma era de instabilidade tectônica significativa. Estas incluem metaconglomerados polimíticos, metagravelitos, metarcóseos, metaquartzarenitos e metarenitos com feldspato, entre outros. As características mais marcantes desta formação são a presença de conglomerados formados por fluxos gravitacionais e a alta variação de litofácies que a constituem. GRUPO PARAGUAÇU O Grupo Paraguaçu está posicionado estratigraficamente acima do embasamento e/ou acima das rochas do Grupo Rio dos Remédios, em ambos os casos sobre inconformidades erosivas. Este grupo é subdividido em duas formações: Mangabeira e Açuruá, e, como observado por Derby (1906), consiste em um pacote espesso de quartzitos, metassiltitos, metapelitos e camadas descontínuas de metaconglomerados. Este grupo é definido por alguns autores como uma supersequência de rochas depositadas em uma ampla bacia rasa formada durante a subsidência passiva com pouca atividade tectônica. Fig 3. Um exemplo das colunas estratigráficas que compõem a empilhagem das rochas metassedimentares mencionadas anteriormente, colocando a Formação Serra da Gameleira na base da sequência e o Grupo Paraguaçu no topo. EVOLUÇÃO TECTÔNICA REGIONAL Vários autores, como Alkmin et al. (1993), Rocha & Dominguez (1993), Costa & Inda (1982), etc., descrevem a evolução tectônica regional que influencia as áreas mapeadas aqui como pertencentes ao desenvolvimento do “Corredor Paramirim”, uma zona localizada entre a borda oeste do Grupo Chapada Diamantina e a borda leste da Serra do Espinhaço Setentrional. A evolução estrutural deste corredor de deformação foi complexa, levando a diferentes hipóteses entre os autores sobre a cronologia dos eventos de sua formação. No entanto, em resumo, entende-se que o Corredor Paramirim foi gerado a partir de uma zona marginal de um rifte antigo (abertura crustal), que, após depósitos sedimentares associados à formação de bacias, avançou para uma fase de fechamento (compressional) com reativação de falhas e exposição de rochas de diferentes naturezas intercaladas por estruturas regionais. O “Programa Básico de Levantamento Geológico do Brasil – Projeto Vale do Paramirim, 2000”, realizado pela CPRM em parceria com a CBPM, descreve toda a evolução desta compartimentação em 8 estágios distintos, sendo o último estágio a inversão (fechamento) do rifte Espinhaço e o soerguimento do bloco Paramirim. Trazendo o conhecimento dessa evolução para a realidade das áreas mapeadas, entende-se que estruturas transcorrentes e compressivas são comuns, caracterizadas principalmente por zonas de cisalhamento e a reestruturação das rochas, formando milonitos sobre grandes extensões territoriais, especialmente em zonas de transição entre unidades metassedimentares e o embasamento cristalino. QUARTZITOS E QUARTZO QUARTZITOS A unidade metassedimentar também apresenta alguns tipos de quartzitos e metarenitos. No entanto, nos afloramentos mais representativos, certas características são menos favoráveis, como as cores (altamente variáveis, mas geralmente tendendo ao cinza) e os sistemas de fraturas, que estão sempre presentes. Apesar disso, uma camada de rocha altamente interessante para a produção de blocos de alto valor foi identificada na área. Consiste em metarenito branco cisalhado com veios de quartzo encontrados no "Garimpo do Lu," que também está associado à fonte primária de ouro do alvo central. Essa rocha não apresenta espessura significativa, mas se estende por aproximadamente 180 metros em comprimento de afloramento, com faixas maciças e minimamente fraturadas. Mais importante ainda, exibe excelente qualidade física e textural, aumentando significativamente seu valor de mercado. Um teste de corte com fio diamantado foi realizado em uma amostra coletada dessa rocha no ponto 542. Os resultados revelaram um quartzito branco a translúcido. OUTCROP AT POINT P540 (800132mE/8548061mS) OUTCROP AT POINT P540 (800132mE/8548061mS) It illustrates the sample cut with a diamond wire, which exhibited translucency to light, adding gre OUTCROP AT POINT P540 (800132mE/8548061mS) 1/3 QUARTZO A evolução tectônica complexa da área permitiu a formação de várias zonas de veios e veios de quartzo de diferentes dimensões. Estes estão associados a quase todos os tipos de estruturas dúcteis e frágeis observadas em campo, como falhas, zonas de cisalhamento e aquelas embutidas na foliação das rochas. Apesar da ampla distribuição espacial desses veios de quartzo pela área, a unidade metassedimentar, particularmente associada a quartzitos e metarenitos, apresenta as ocorrências mais significativas de veios. Numerosos antigos locais de mineração de cristais ("catas") e grandes afloramentos foram identificados nessas unidades. O grande interesse econômico por esse material é justificado por sua aparente qualidade química e pureza, consistindo provavelmente de rochas com alto teor de sílica e poucos contaminantes. Alguns veios são tão significativos que sugerem o potencial de avaliação como pedra ornamental (produção de blocos). Sample of high-purity quartz vein from point P464 Old crystal mining "findings" opened by prospectors in the quartzite unit, point C43 Example of quartz crystal with incrustation found by local residents in the region of point P454. Sample of high-purity quartz vein from point P464 1/3 POTENCIAL MINERAL IDENTIFICADO DE OURO MINÉRIO DE OURO O ouro existente e conhecido na área mapeada, conforme explicado anteriormente, está associado a uma zona de contato entre duas unidades diferentes. Esta zona é caracterizada por rochas intensamente deformadas e pela presença de veios/veios de quartzo associados a rochas vulcânicas negras/esverdeadas. Durante visitas preliminares, amostras coletadas desta zona de contato (CZ) revelaram anomalias de ouro positivas, corroborando ainda mais a hipótese apresentada. Entende-se que esta zona é a fonte do ouro detrítico presente no colúvio minerado. Highlight the scale hammer and the altered zone with veinlets and volcanic rock, point P444 Detail of the same type of rock, but from point P542. Detail of the Garimpo do Lu at the central target, noting the large amount of gravel that has alread Highlight the scale hammer and the altered zone with veinlets and volcanic rock, point P444 1/4 Fig 4. Exemplo de ouro coletado por garimpeiros no colúvio do Alvo Central. CONTEXTO GEOLÓGICO DA MINERALIZAÇÃO DE OURO Em termos simplificados, o ouro no alvo pesquisado está associado a camadas de veios de quartzo contendo sulfetos e óxidos de ferro hidrotermais. Essas zonas estão correlacionadas com estruturas de falha ou cisalhamento onde o quartzo está embutido. A descrição acima refere-se ao minério PRIMÁRIO, ou seja, o ouro contido na rocha. Com o tempo, através de processos de intemperismo, essas camadas liberam ouro detrítico na forma de pó e pepitas no solo e nos sistemas de drenagem, formando minério SECUNDÁRIO. Devido à existência de ambos os tipos de depósitos na área (ouro na rocha + ouro no solo/drenagens), a pesquisa exploratória foi conduzida para investigar ambos. - - Screenshot 2024-11-21 at 2.23_edited - 1/3 Ilustrações de rochas mineralizadas com ouro na região do projeto Rio do Pires/Caturama. Gravel over the soil, forming the old mining waste in the researched target. A paleodrainage channel with preserved virgin gravel in a clayey matrix. Another layer of virgin drainage gravel, but with a more sandy matrix. Gravel over the soil, forming the old mining waste in the researched target. 1/3 Ilustração de minério de ouro secundário. MAPEAMENTO DETALHADO Foram identificadas as camadas de rochas com alto potencial de presença de ouro, juntamente com a definição da correlação topográfica entre os estilos de mineralização (primária e secundária), o que permitiu a projeção da quantidade e distribuição espacial das trincheiras. Durante a fase de mapeamento e planejamento, a área de estudo foi subdividida em dois setores: "Alvo NE-A" e "Alvo NE-B", facilitando a correlação interna dos dados. Os resultados das fases subsequentes a serem descritos serão apresentados separadamente. Fig. 4. Detalhamento dos dois subalvos definidos para pesquisa dentro do Alvo NE. ABERTURA DE POÇOS E TRINCHEIRAS Esta etapa foi realizada com uma retroescavadeira Caterpillar 416 4x4. No total, foram abertas 4 trincheiras no Alvo NE-A e 9 trincheiras no Alvo NE-B. O comprimento e a profundidade máxima de todas as trincheiras variaram de acordo com o tipo de material geológico identificado, mas a largura permaneceu padrão, em torno de 90 cm. - - - - 1/3 Ilustração da operação de abertura de trincheiras e do processo de escavação. Fig 5. Localização das trincheiras abertas. DESCRIÇÃO DAS TRINCHEIRAS A descrição das trincheiras (TRs) foi realizada com a coleta de vários dados, como coordenadas ponto a ponto, altitudes, direção da bússola e geologia de acordo com o tipo de informação existente. Todas as trincheiras atravessaram as camadas de solo e cascalho até a rocha dura abaixo (saprolito). No caso dos cascalhos e solos, foram descritas as características das dimensões predominantes dos seixos, proporção matriz/seixo, tipos de seixos, tipo de matriz, espessura e o provável nível de retrabalho por atividades de mineração anteriores. Example of a zone where a layer of material disturbed by miners (a mixture of waste and soil) lies o In b) it is possible to observe that in some zones the soil is thin, practically without virgin mate Finally, in c) a large layer of gravel preserved in an argilo-sandy matrix can be observed. The larg Example of a zone where a layer of material disturbed by miners (a mixture of waste and soil) lies o 1/3 Em relação às rochas, foram avaliadas as principais estruturas, como falhas/fraturas, zonas de cisalhamento e foliação, bem como a divisão de vários litotipos, classificando-os de acordo com sua importância para depósitos de ouro. Um exemplo disso inclui as camadas de minério primário, onde a amostragem em canais foi realizada. - - - - 1/3 Essas imagens ilustram camadas de minério primário identificadas durante a abertura das trincheiras TR6-B, TR3-B e TR3-A, respectivamente. AMOSTRAGEM A amostragem consistiu na coleta de amostras de rochas (minério primário) e amostras de cascalho/solo (minério secundário). Amostras de minério primário (rocha): conforme mencionado anteriormente, em algumas trincheiras foram encontradas camadas de rochas auríferas. Nessas localidades, foram feitas descrições detalhadas do material e coletadas amostras em canais. Uma amostra em canal consiste na coleta da rocha rica em ouro e sua matriz circundante, permitindo uma avaliação mais precisa do teor médio dessa zona. Um total de 6 amostras em canal foram coletadas de 6 trincheiras diferentes. Ao longo do relatório, algumas planilhas fornecerão dados adicionais sobre essa amostragem. Fig 6. Exemplo de amostragem em canal, neste caso de AM-PR-TR3 em TR3-A, onde foram coletados 100 cm por 10 cm de material mineralizado e matriz estéril circundante. Amostragem de minério secundário (solo/cascalho): Um total de 29 amostras foram coletadas no Alvo A e 39 amostras no Alvo B. Vários passos de controle foram realizados para cada trincheira, como: Definição do espaçamento das amostras; Determinação do comprimento total da área de amostragem; Observação do tipo de material (cascalho minerado ou cascalho virgem); Limpeza das ferramentas de coleta (lonas + ferramentas). Para cada amostra definida, a coleta foi realizada da seguinte maneira: Em áreas com cascalho preservado (virgem), apenas esse material foi coletado de forma consistente em toda a sua espessura ao longo do comprimento total da amostra; Em áreas com cascalho preservado misturado com solo/cascalho de mineração anterior, todo esse material foi incluído na amostra. Em todas as trincheiras e para todas as amostras, o processo de coleta seguiu estes passos: Remoção de material da parede da trincheira; Peneiramento com granulometria de 0,35 mm; Classificação (proporção de areia, argila e cascalho); Embalagem e titulação; Pesagem. Nota: Apenas a TR7B foi amostrada em material bruto sem peneiramento. TRATAMENTO DE DADOS As amostras coletadas foram processadas para: concentração de peso, visualização de ouro + descrição e, finalmente, caracterização química. Todos os dados obtidos em todas as etapas mencionadas foram considerados para a interpretação final dos resultados. Mapas e produtos de geoprocessamento foram criados e ajudaram a definir a distribuição espacial das informações na superfície e determinar o volume indicado de minério explotável. RESULTADOS OBTIDOS Resumindamente, ambos os alvos NE-A e NE-B mostraram resultados predominantemente positivos para a presença de ouro, sendo o alvo NE-B o mais significativo em termos de teor e volume. MAPA DE ISOCHORES Com base nos resultados das análises químicas a serem realizadas, serão gerados mapas interpretativos de densidade de concentração de ouro e espessura de colúvio, fornecendo informações sobre os teores médios do depósito. VOLUME INDICADO Para a estimativa do volume de minério existente, alguns pontos cruciais devem ser lembrados: Os cálculos a serem apresentados referem-se SOMENTE ao minério SECUNDÁRIO, ou seja, o depósito de pó de ouro no solo e cascalho da área; Os cálculos consideraram EXCLUSIVAMENTE o ouro identificado na contagem de bateia, lembrando que: Foi realizado um processo manual, sem o auxílio de ferramentas de precisão, como lupa de bancada ou mesa vibratória fina, por exemplo; As amostras foram peneiradas, o que impossibilitou a detecção de ouro mais grosseiro, de forma que apenas grãos com uma granulação máxima de 0,30 mm puderam ser identificados. Os volumes apresentados serão tratados como INDICADOS para os alvos NE-A e NE-B. Ao considerar as dimensões de toda a área mineralizada fora desses alvos, o volume será tratado como INFERIDO (menor grau de informação). CONCLUSÕES SOBRE A GEOLOGIA E O POTENCIAL ECONÔMICO DA ÁREA: A existência de um depósito mineral de ouro em condições econômicas de minério foi comprovada, onde é possível extrair e beneficiar o minério para lucro, considerando o minério secundário. No entanto, o minério primário (rocha) ainda precisa de uma avaliação mais aprofundada para definições mais precisas; Apenas dois pequenos polígonos dentro da área-alvo NE (alvos NE-A e NE-B) foram bem pesquisados até agora, o que aumenta consideravelmente o potencial exploratório do projeto como um todo, que ainda precisa ser totalmente explorado. Além do polígono remanescente da área-alvo NE (mais de 70%), existem pelo menos dois outros alvos mapeados com grande potencial; O minério na área varia de arenoso a argiloso e também contém uma quantidade significativa de ouro muito fino, distribuído entre pacotes de cascalho virgem e solo perturbado por antigos garimpeiros. Essas características dificultam a estimativa precisa do volume, teor e proporção de estéril/minério. SOBRE AS CARACTERÍSTICAS ESTRATÉGICAS DO PROJETO (ALVO NE), PODE-SE DIZER QUE: Elas são positivas em termos de condições de superfície e acesso, no entanto, surgirão desafios em relação ao abastecimento de água e uso de energia; A região onde o projeto está localizado não apresenta operações de mineração industrial em andamento. Portanto, qualquer operação a ser iniciada na área deve ser bem planejada em relação a aprovações, monitoramento e questões ambientais. GALERIA Localização e Logística Evolução Geotécnica Quartzitos e Quartzo Potencial de Ouro Resultados Obtidos Conclusões Galeria
- Projetos | Brasil Mineração
Nossos Projetos Todos os projetos da BRM Assets foram meticulosamente desenvolvidos e estão atualmente em vários estágios de implementação bem-sucedida. Após pesquisa geológica abrangente e a conclusão da documentação e licenciamento necessários, esses projetos agora estão disponíveis para aquisição. Areia de Sílica Belmonte - BA Projeto: 871.411/2020 NUP: 48062.871.411/2020-36 Área: 47,91 ha Explore a Oportunidade Areia de Sílica Camaçari - BA Projeto: 872.161/2024 NUP: 48062.872.161/2024-85 Área: 435,83 ha Em Breve Magnesita Brumado - BA Projeto: 870.963/2021 NUP: 48062.870.963/2021-16 Área: 171.96 ha Explore a Oportunidade Terras Raras Itaquara - BA Projeto: 871.535/2023 NUP: 48062.871.535/2023-76 Área: 1999.90 ha Explore a Oportunidade Ouro Cansanção - BA Projeto: 870.860/2021 NUP: 48062.870.860/2021-48 Área: 49,66 ha Explore a Oportunidade Ouro e Quartzo Caturama - BA Projeto: 870.977/2021 NUP: 48062.870.977/2021-21 Área: 174.90 ha Explore a Oportunidade Manganês Campo Formoso - BA Projeto: 870.997/2021 NUP: 48062.870.997/2021-01 Área: 76.36 ha Explore a Oportunidade Manganês Jacaraci - BA Projeto: 871.777/2021 NUP: 48062.871.777/2021-96 Área: 223.71 ha Indisponível Granito Floresta Azul - BA Projeto: 870.935/2021 NUP: 48062.870.935/2021-91 Área: 41.01 ha Explore a Oportunidade Conglomerado Caturama - BA Projeto: 870.978/2021 NUP: 48062.870.978/2021-76 Área: 49.25 ha Indisponível Quartzito Sento Sé - BA Projeto: 870.959/2021 NUP: 48062.870.959/2021-40 Área: 65.40 ha Explore a Oportunidade Cobre e Níquel Juazeiro - BA Projeto: 872.321/2021 NUP: 48062.872.321/2021-43 Área: 872.05 ha Indisponível Cobre Sulina - RP Projeto: 826.185/2013 NUP: 48413.826.185/2013-82 Área: 2000.00 ha Em Breve Cobre Chopinzinho - RP Projeto: 826.393/2024 NUP: 48069.826.393/2024-00 Área: 1976.49 ha Em Breve Calcário e Mármore Itapebi - BA Projeto: 872.297/2021 NUP: 48062.872.297/2021-42 Área: 557.15 ha Explore a Oportunidade Interessado em algum outro projeto não listado aqui? Explore a Oportunidade
- Granito - Floresta Azul/BA | Brasil Mineração
Granito Floresta Azul - BA A área do processo minerário n.º 870.935/2021 ocupa 41,01ha e está localizada no município de Sento Sé, Bahia, Brasil. DESTAQUES QUADRO LOGÍSTICO O local tem boas condições logísticas para dar suporte a um projeto de mineração. Fica próximo à cidade de Floresta Azul e tem acesso à infraestrutura em cidades próximas, incluindo hotéis, oficinas especializadas, aluguel de equipamentos pesados, bancos e serviços médicos em Ibicaraí e Itabuna. Além disso, a área fica próxima a fontes de energia e água CONTEXTO GOLÓGICO O contexto geológico regional apresenta oportunidades para identificar diferentes litotipos dentro da área avaliada devido à diversidade de rochas metamorfoseadas na fácies granulito. Isso sugere a possibilidade de encontrar materiais únicos e valiosos. A geologia da área é particularmente adequada para pesquisas voltadas à extração de blocos VIABILIDADE ECONÔMICA A metodologia usada no estudo foi completa, envolvendo múltiplos estágios, incluindo aquisição e análise de dados, levantamentos de campo, interpretação e preparação de relatórios. As atividades de campo permitiram a identificação de um único compartimento geológico principal dentro do processo visitado, permitindo a catalogação de vários afloramentos. ALTO POTENCIAL MINERAL A área tem potencial mineral, especificamente para associações metálicas e pedras ornamentais. Embora o volume da camada cisalhada e rica em sulfeto possa não ser muito significativo para associações metálicas, a possibilidade existe. A cor da rocha e a existência de uma pedreira próxima de material semelhante também sugerem potencial para extração de pedras ornamentais. Sintonize nosso podcast exclusivo sobre o depósito de granito em Floresta Azul, Bahia. Deep Dive BRM Podcast 00:00 / 08:10 LOCALIZAÇÃO E LOGÍSTICA A área do processo minerário nº 870.935/2021 abrange 41,01 hectares e está localizada no município de Itaju do Colônia, Bahia, próximo à sede municipal. Fig 1 e 2. Localização geográfica do processo de mineração visitado, destacando rotas de acesso e outros polígonos dos processos ANM. A cidade mais próxima é Floresta Azul-BA, que fica a 25 km de distância, sendo 12 km em asfalto bem conservado e 13 km em estrada de terra, também em boas condições. Floresta Azul fica a aproximadamente 483 km de Salvador-BA. a) e b) ilustram as rotas de acesso à área visitada, por estradas locais de terra em boas condições e com relevo montanhoso. A região de Floresta Azul oferece boas condições de infraestrutura para dar suporte a um projeto de mineração. Embora esta cidade seja inadequada neste aspecto, Ibicaraí fica a apenas 10 km de distância e Itabuna a 48 km, ambas oferecendo várias opções de hotéis/pousadas, oficinas especializadas, aluguel de equipamentos pesados e outros aspectos positivos (como bancos e serviços médicos). CONTEXTO GEOLÓGICO E POTENCIAL MINERAL REGIONAL O processo de mineração visitado está localizado na parte sul do cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá, onde predominam rochas do embasamento cristalino, como diversos tipos de granulitos. As rochas dessa macrorregião correspondem a um estágio muito antigo no período geológico e na evolução da crosta continental profunda ao longo da costa sul/sudeste da Bahia. Dois tipos principais de granulitos se destacam próximos à área visitada: os granulitos básicos e os granulitos paraderivados. Os granulitos básicos têm origem em metagabros e metabasalto altamente metamorfoseados, geralmente ocorrendo como enclaves deformados paralelos à foliação regional. Eles são compostos, em geral, por piroxênios, minerais opacos, granada, biotita e quartzo. Os granulitos paraderivados, por outro lado, também são representados por enclaves, mas de maiores proporções, podendo alcançar quilômetros de extensão. Essas rochas apresentam maior diversidade composicional, variando de quartzitos associados a formações de ferro/manganês, rochas cálcio-silicáticas, rochas grafíticas e outros granulitos alumínio-magnesianos. Esse contexto geológico regional limita as possibilidades de diversas substâncias minerais com potencial para investigação e/ou exploração. Contudo, aumenta as chances de identificar zonas-alvo para investigações de maciços rochosos adequados à extração de pedras ornamentais. É importante destacar que a diversidade de rochas metamorfoseadas na fácies granulito dentro dessa região sul do cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá cria oportunidades para identificar diferentes litotipos na área avaliada, que está sob a influência desse contexto e ainda não passou por um mapeamento específico detalhado. Fig 5. Geologia regional da área do processo ANM em foco. Note que a influência geológica predominante na região visitada se deve à presença de rochas metamórficas de alto grau (granulitos) que tiveram diferentes origens em seus protólitos (como rochas vulcânicas e rochas sedimentares). METODOLOGIA DE TRABALHO A metodologia aplicada neste trabalho está dividida em quatro etapas: (1) aquisição, compilação e análise de dados pré-existentes; (2) pesquisas de campo; (3) interpretação das informações e discussão; e (4) preparação do relatório. A primeira etapa consistiu na coleta de informações sobre a geologia regional e local (com foco no cinturão de rochas cristalinas Itabuna-Salvador-Curaçá), onde ocorrem rochas metamórficas de alto teor (granulitos), originárias de uma longa evolução tectônica de vários tipos de rochas. Vários mapas foram desenvolvidos após fotointerpretação de imagens de satélite e dados SRTM do projeto Topodata com resolução de 30m. Todos os mapas foram processados e georreferenciados utilizando o software ArcGIS 10.8. Em campo, as pesquisas duraram 1 dia e ocorreram em outubro de 2023. Foram visitados pontos de afloramento, pontos de controle e uma antiga pedreira desativada fora do processo de mineração. Em cada local com características fisiográficas favoráveis, foram realizadas descrições da geologia estrutural local e dos aspectos estratégicos, bem como coletas de amostras (quando necessário). Na terceira etapa foram desenvolvidas interpretações dos dados de campo, bibliografia e interpolações com mapas. Por fim, todas as informações técnicas foram processadas, interpretadas e discutidas para subsidiar a elaboração deste relatório e a padronização dos dados. GEOLOGIA LOCAL As atividades de campo permitiram a identificação de um único compartimento geológico principal dentro do processo visitado, onde foram notadas pequenas variações nas rochas observadas, mas não são significativas o suficiente para serem representadas no mapa. Estas variações parecem estar associadas a estruturas/deformações do litotipo predominante no polígono, que serão descritas a seguir. GRANULITOS TONALÍTICOS. Foram catalogados vários afloramentos do mesmo tipo de rocha cristalina desta unidade geológica. Apresenta coloração cinza claro a escuro com porções bege, textura fanerítica com granulometria média a fina, e composição típica de um tonalito metamorfoseado, que é uma rocha ígnea que, neste caso, apresenta-se deformada e foliada ao longo do sentido NNW- Tendência ESS. Os principais afloramentos observados são compostos por piroxênio, biotita, quartzo, granada e plagioclásio. a), b) e c) ilustram o afloramento e os detalhes da rocha considerada mais representativa da área avaliada: um granulito de coloração acinzentada, com tonalidades variadas e granulometria média a grossa. Nesta unidade, como mencionado anteriormente, há algumas mudanças no aspecto composicional dos litotipos, que estão associadas a uma foliação mais penetrativa e/ou zonas de cisalhamento com uma presença significativa de óxidos de ferro, como a hematita. Estes são vistos em quantidades consideráveis, o que claramente altera a densidade da rocha, juntamente com um tamanho de grão mais fino e a ocorrência de sulfetos (arsenopirita ou pirita). O Ponto 8 é um exemplo onde esses litotipos mais alterados são encontrados. a) Afloramento com marcas de dobramento e foliação penetrativa associadas a uma possível zona de cisalhamento ou zona de alta deformação regional; b) e c) ilustram detalhadamente a característica da rocha, que contém grande quantidade de óxidos e sulfetos de ferro. Fig 5. Mapa dos pontos visitados, destacando a pedreira desativada ao lado do processo ANM visitado. POTENCIAL MINERAL PRÉVIO E AMOSTRAGEM DE ROCHAS De acordo com os dados preliminares obtidos e as características macroscópicas das rochas descritas neste relatório, é possível afirmar que a área possui potencial mineral, embora não muito elevado. Nesse sentido, destacam-se as seguintes possibilidades: Associações metálicas em rochas com sulfetos e óxidos de ferro, pois as características encontradas são favoráveis para identificação de elementos químicos metálicos. Apesar desta possibilidade, o volume aparente da camada cisalhada e rica em sulfeto não é muito significativo. Pedra ornamental (extração de blocos) por dois aspectos principais: a cor da rocha e a existência de uma pedreira do mesmo tipo de material a poucos metros do polígono. Porém, nesses aspectos, as seguintes observações devem ser consideradas: A pedreira citada está desativada devido a prováveis operações de mineração limitadas (altamente fraturadas) para extração de blocos de dimensões adequadas e/ou aceitação de mercado para o produto final. Os afloramentos visitados dentro do polígono da rocha escura também apresentam sistemas de fraturamento e foliação bem definidos, características que podem dificultar a extração, à semelhança da pedreira desativada mencionada. AMOSTRAGEM DE ROCHAS. Durante a visita de campo foram coletadas amostras, subdivididas de acordo com a finalidade de cada uma, com base no princípio de descrição mais detalhada em consultório, com catalogação para submissão laboratorial e ensaios químicos específicos, além de ensaios de polimento para verificação da estética qualidade do granulito escuro existente. CONSIDERAÇÕES GERAIS Os capítulos anteriores deixam claro que existe um potencial mineral preliminar positivo para determinadas substâncias, portanto, os cenários destacados a seguir abrangem atividades de pesquisa que visam avançar nos trabalhos em ambas as possibilidades. ASSOCIAÇÕES METÁLICAS EM ROCHAS COM SULFETOS. Dadas as possibilidades geológicas de diversas anomalias metálicas neste tipo de rocha, o mais adequado é realizar testes químicos preliminares nas amostras coletadas para então determinar a viabilidade de prosseguir com novas etapas técnicas de pesquisa. PEDRA ORNAMENTAL – GRANITOS DE COR ESCURA. Para determinar a viabilidade de um projeto de produção de blocos, é essencial compreender a qualidade do produto final e a aceitação do mercado, bem como o volume e o índice real de fratura das potenciais frentes de mineração. CONCLUSÕES FINAIS SOBRE A GEOLOGIA E O POTENCIAL MINERAL ANTERIOR, conclui-se que: A área de estudo está localizada em uma região com ocorrências de rochas cristalinas ígneas e metamórficas intrusivas, predominantemente tonalitos e rochas afins, bem como ocorrências esporádicas de rochas vulcânicas associadas a estruturas que podem apresentar conteúdos metálicos anômalos; No entanto, a geologia da área é mais adequada para pesquisas voltadas exclusivamente para a extração de blocos, que representa o maior potencial mineral preliminar existente; As características-chave para operações de mineração adequadas ainda precisam de mais investigação para avaliar o volume, a qualidade e a isotropia da rocha, conforme sugerido acima. SOBRE PONTOS ESTRATÉGICOS, é importante destacar que: A logística para transporte de um potencial bloco de extração deveria ser bem planejada, mas inicialmente apresenta boas condições de desenvolvimento; É fundamental que, antes de avançar com qualquer atividade de pesquisa em qualquer ponto das áreas, seja feito contato formal entre o Titular e o Titular dos Direitos de Superfície para esclarecer as intenções de pesquisa e extração mineral na região; A área beneficia da proximidade de fontes de energia e água. GALERIA Localização e Logística Contexto Geológico e Potencial Mineral Metodologia de Trabalho Geologia Local Potencial Mineral Prévio e Amostragem da Rocha Considerações Gerais Conclusões Finais Galeria
- High Grade Quartz | Brasil Mineração
Discover BRM’s High Grade Quartz, a premium raw material with elevated SiO₂ content and controlled impurity levels. Ideal for glass, ceramics, metallurgy, and advanced industrial uses. Secure supply, stable specs, and export-ready logistics. Quartzo de Alta Pureza Quartzo Ultra Puro para Aplicações de Alta Precisão Experimente a pureza incomparável do Quartzo de Alta Pureza da BRM — um mineral natural selecionado em zonas exclusivas ricas em quartzo na Bahia, Brasil. Com sua clareza brilhante, alta integridade estrutural e baixos teores de elementos traço, este quartzo atende às demandas de indústrias de ponta, onde precisão e consistência química são inegociáveis. Precisão em Grau Industrial O Quartzo de Sílica de Alta Pureza da BRM é um material de grau premium com teor de SiO₂ superior a 99,9%, extraído e selecionado para atender aos padrões mais rigorosos exigidos por indústrias de alta precisão. Esse nível excepcional de pureza garante notável estabilidade química, baixos níveis de impurezas e desempenho consistente em aplicações críticas, como eletrônicos, semicondutores, energia solar, óptica de precisão e fabricação de vidros de alta qualidade. Nosso quartzo é proveniente de uma zona geológica única no estado da Bahia, Brasil, onde veios naturais de quartzo demonstram homogeneidade e pureza excepcionais. Esses depósitos são raros e de difícil acesso, o que contribui para a exclusividade e a disponibilidade limitada do material. Cada lote é selecionado visualmente, inspecionado manualmente e preparado em forma de blocos, geralmente entre 10 e 30 cm, garantindo compatibilidade com diversos fluxos de processamento utilizados em refinarias e indústrias de transformação. A produção é deliberadamente controlada e limitada, com capacidade atual de cerca de 300 toneladas por mês, permitindo à BRM manter consistência, rastreabilidade e rigoroso controle de qualidade em todos os embarques. Embora o volume seja restrito pelas características geológicas do local, a BRM está preparada para atender tanto contratos regulares de longo prazo quanto projetos técnicos específicos que exijam quantidades pequenas, mas ultra puras de quartzo. As análises químicas confirmam a alta qualidade do material: teor de dióxido de silício (SiO₂) acima de 99,9%, com óxido de ferro (Fe₂O₃) tipicamente abaixo de 50 ppm, óxido de alumínio (Al₂O₃) abaixo de 100 ppm e dióxido de titânio (TiO₂) em média inferior a 20 ppm. Esses níveis ultra baixos de contaminação são essenciais para indústrias que exigem controle absoluto da composição química, evitando interferências em processos como produção de wafers, cadinhos de quartzo fundido e fabricação de fibras ópticas. Do ponto de vista logístico, o material é extraído na Bahia e encaminhado para a unidade de processamento e consolidação da BRM antes do embarque para o porto de exportação. As operações de exportação contam com uma equipe técnica multilíngue e são estruturadas de acordo com os padrões internacionais de envio. Os produtos são oferecidos a granel ou embalados em big bags, conforme os requisitos do cliente e as restrições do destino. Seja para aplicações industriais de ponta ou para novos insumos em processos de manufatura de alta performance, o Quartzo de Sílica de Alta Pureza da BRM oferece uma combinação incomparável de precisão química, prontidão logística e confiabilidade de longo prazo. Para dados técnicos detalhados, amostras ou cotações comerciais, entre em contato com nossa equipe. Estamos prontos para apoiar seus projetos mais exigentes com transparência, agilidade e qualidade de nível mundial. Solicite Agora Clique abaixo e nos pergunte sobre este produto. Fale Conosco
- Beryllium | Brasil Mineração
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