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Ouro & Quartzo

Caturama - BA

A área do processo de mineração nº 871.977/2021 ocupa 174,90 hectares e está localizada no município de Caturama, Bahia, Brasil.

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Sintonize em nosso podcast exclusivo apresentando o depósito de ouro e quartzo em Caturama, Bahia.

Deep DiveBRM Podcast
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LOCALIZAÇÃO E LOGÍSTICA

A área do processo de mineração nº 870.977/2021 cobre aproximadamente 175 hectares e está localizada nas divisas municipais entre Rio do Pires e Caturama, na Bahia, Brasil. O acesso da cidade mais próxima, Rio do Pires, às áreas visitadas é feito por uma estrada de terra de 8 km em boas condições.

Rio do Pires está a aproximadamente 720 km de Salvador, capital do estado, seguindo a rota mais longa, mas de melhor qualidade, que passa por Feira de Santana, Maracás, Brumado e, finalmente, Rio do Pires.

Rio do Pires tem infraestrutura limitada para apoiar um projeto de mineração, pois oferece poucos hotéis/pousadas, carece de oficinas especializadas e não fornece serviços de aluguel de equipamentos pesados, entre outros fatores típicos de uma cidade pequena. No entanto, a cidade de Caetité-BA, localizada a 150 km ao sul das áreas visitadas, possui melhor infraestrutura para atender a essas necessidades.

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Fig 1. O polígono mapeado é acessado através de estradas locais. Uma característica notável na área é a "Pedra do Boi", o maior afloramento rochoso presente na região.

EVOLUÇÃO GEOTECTÔNICA E GEOLOGIA REGIONAL

Regionalmente, o processo de mineração está inserido no contexto geológico do Supergrupo Espinhaço, especificamente no domínio ocidental da Chapada Diamantina, envolvendo principalmente os Grupos Paraguaçu e Rio dos Remédios, de acordo com estudos mais antigos. No entanto, o livro “Geologia da Bahia: Pesquisa e Atualização, 2012” refere-se a trabalhos mais recentes, como “Guimarães et al., 2005” e “Loureiro et al., 2008,” que propõem uma compartimentação diferente para essa área mapeada, incluindo a Formação Serra da Gameleira na base da coluna estratigráfica. Esta compartimentação atualizada será usada como referência para as interpretações apresentadas aqui.

O embasamento cristalino é composto por rochas do Complexo Paramirim.

As seguintes seções fornecem descrições-chave desses grupos, da base ao topo, com o objetivo de correlacionar a literatura com as observações de mapeamento de campo.

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Fig 2. Geologia regional com ênfase na distribuição do Grupo Rio dos Remédios e da Formação Serra da Gameleira, as principais influências regionais na área.

COMPLEXO PARAMIRIM (BASE CRISTALINA)

Está localizado ao longo de todo o vale do Rio Paramirim e é a unidade litoestratigráfica mais proeminente neste domínio do vale. Segundo Arcanjo et al. (2000), é predominantemente composto por ortognaisses, que podem ser classificados como augen-miloníticos e migmatíticos. No entanto, Sá et al. (1976) descrevem este complexo através de quatro grupos litológicos: gnaisses bandados com características anatéticas, ortognaisses tonalíticos-granodioríticos migmatíticos (hornblenda)-biotita, ortognaisses tonalíticos a graníticos biotíticos, gnaisses migmatíticos e rochas graníticas associadas: gnaisses monzograníticos augen milonitizados e ortognaisses granodioríticos.

As rochas do Complexo Paramirim são tipicamente polideformadas e exibem uma associação mineralógica progressiva consistente com a fácies anfibolito alto. As rochas são datadas como Arqueanas por Mascarenhas & Garcia (1989).

 

FORMAÇÃO SERRA DA GAMELEIRA

 

É interpretada como uma sequência de rochas metassedimentares com uma espessura total de até 200 metros, onde pode ser encontrada uma ampla variedade de litotipos, incluindo metarenitos quartzo-areníticos que vão de grosso a fino, metargilitos, metaconglomerados (tanto polimíticos quanto oligomíticos), metarcóseos, etc.

 

A Formação Serra da Gameleira repousa sobre as rochas do embasamento cristalino do Complexo Paramirim, com uma espessura total variando de 70 a 200 metros, e é sobreposta pelas rochas do Grupo Rio dos Remédios através de uma inconformidade erosional regional.

 

É interpretada pela maioria dos autores como originada de um período de adelgaçamento crustal antes da abertura de uma bacia do tipo rift, onde sedimentos foram acumulados em ambientes desérticos através de processos eólicos, seguidos por fluxos de detritos e sedimentação lacustre, que completaram a deposição desta formação.

 

GRUPO RIO DOS REMÉDIOS

 

Este grupo pode ter contato direto com as rochas do embasamento, mas predominam contatos erosionais com a Formação Serra da Gameleira na base e com o Grupo Paraguaçu no topo. Este grupo é subdividido em três formações: Novo Horizonte, Lagoa de Dentro e Ouricuri do Ouro.

Das formações citadas, a Novo Horizonte, localizada na base estratigráfica, possui importância metalogenética significativa, pois contém rochas vulcânicas (como metadacitos, metarriólitos, porfírios de quartzo metaquartz e metafenoandesitos) que foram deformadas e alteradas por vários processos hidrotermais, resultando em importantes ocorrências minerais, incluindo ouro, cristais, barita e cassiterita. Esta formação foi formada por quatro eventos magmáticos vulcânicos.

 

Logo acima, a Formação Lagoa de Dentro tem uma espessura máxima de até 850 metros e é composta por rochas divididas em três associações: na base, metassiltitos, metargilitos, metarenitos impuros com possíveis níveis de conglomerados oligomíticos, metarcóseos calcíticos e metamámos; acima disso, existem metarenitos com marcações onduladas na zona intermediária; e no topo, metapelitos, metassiltitos e metarenitos que são metasomatizados.

 

No topo do Grupo Rio dos Remédios, encontra-se a Formação Ouricuri do Ouro, composta por cinco associações de rochas siliciclásticas depositadas durante um período de sedimentação terrígena continental em uma era de instabilidade tectônica significativa. Estas incluem metaconglomerados polimíticos, metagravelitos, metarcóseos, metaquartzarenitos e metarenitos com feldspato, entre outros. As características mais marcantes desta formação são a presença de conglomerados formados por fluxos gravitacionais e a alta variação de litofácies que a constituem.

 

GRUPO PARAGUAÇU

O Grupo Paraguaçu está posicionado estratigraficamente acima do embasamento e/ou acima das rochas do Grupo Rio dos Remédios, em ambos os casos sobre inconformidades erosivas. Este grupo é subdividido em duas formações: Mangabeira e Açuruá, e, como observado por Derby (1906), consiste em um pacote espesso de quartzitos, metassiltitos, metapelitos e camadas descontínuas de metaconglomerados.

Este grupo é definido por alguns autores como uma supersequência de rochas depositadas em uma ampla bacia rasa formada durante a subsidência passiva com pouca atividade tectônica.

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Fig 3. Um exemplo das colunas estratigráficas que compõem a empilhagem das rochas metassedimentares mencionadas anteriormente, colocando a Formação Serra da Gameleira na base da sequência e o Grupo Paraguaçu no topo.

EVOLUÇÃO TECTÔNICA REGIONAL

Vários autores, como Alkmin et al. (1993), Rocha & Dominguez (1993), Costa & Inda (1982), etc., descrevem a evolução tectônica regional que influencia as áreas mapeadas aqui como pertencentes ao desenvolvimento do “Corredor Paramirim”, uma zona localizada entre a borda oeste do Grupo Chapada Diamantina e a borda leste da Serra do Espinhaço Setentrional.

 

A evolução estrutural deste corredor de deformação foi complexa, levando a diferentes hipóteses entre os autores sobre a cronologia dos eventos de sua formação. No entanto, em resumo, entende-se que o Corredor Paramirim foi gerado a partir de uma zona marginal de um rifte antigo (abertura crustal), que, após depósitos sedimentares associados à formação de bacias, avançou para uma fase de fechamento (compressional) com reativação de falhas e exposição de rochas de diferentes naturezas intercaladas por estruturas regionais.

 

O “Programa Básico de Levantamento Geológico do Brasil – Projeto Vale do Paramirim, 2000”, realizado pela CPRM em parceria com a CBPM, descreve toda a evolução desta compartimentação em 8 estágios distintos, sendo o último estágio a inversão (fechamento) do rifte Espinhaço e o soerguimento do bloco Paramirim.

 

Trazendo o conhecimento dessa evolução para a realidade das áreas mapeadas, entende-se que estruturas transcorrentes e compressivas são comuns, caracterizadas principalmente por zonas de cisalhamento e a reestruturação das rochas, formando milonitos sobre grandes extensões territoriais, especialmente em zonas de transição entre unidades metassedimentares e o embasamento cristalino.

QUARTZITOS E QUARTZO

QUARTZITOS

A unidade metassedimentar também apresenta alguns tipos de quartzitos e metarenitos. No entanto, nos afloramentos mais representativos, certas características são menos favoráveis, como as cores (altamente variáveis, mas geralmente tendendo ao cinza) e os sistemas de fraturas, que estão sempre presentes.

 

Apesar disso, uma camada de rocha altamente interessante para a produção de blocos de alto valor foi identificada na área. Consiste em metarenito branco cisalhado com veios de quartzo encontrados no "Garimpo do Lu," que também está associado à fonte primária de ouro do alvo central.

 

Essa rocha não apresenta espessura significativa, mas se estende por aproximadamente 180 metros em comprimento de afloramento, com faixas maciças e minimamente fraturadas. Mais importante ainda, exibe excelente qualidade física e textural, aumentando significativamente seu valor de mercado.

 

Um teste de corte com fio diamantado foi realizado em uma amostra coletada dessa rocha no ponto 542. Os resultados revelaram um quartzito branco a translúcido.

QUARTZO

 

A evolução tectônica complexa da área permitiu a formação de várias zonas de veios e veios de quartzo de diferentes dimensões. Estes estão associados a quase todos os tipos de estruturas dúcteis e frágeis observadas em campo, como falhas, zonas de cisalhamento e aquelas embutidas na foliação das rochas.

 

Apesar da ampla distribuição espacial desses veios de quartzo pela área, a unidade metassedimentar, particularmente associada a quartzitos e metarenitos, apresenta as ocorrências mais significativas de veios.

 

Numerosos antigos locais de mineração de cristais ("catas") e grandes afloramentos foram identificados nessas unidades.

 

O grande interesse econômico por esse material é justificado por sua aparente qualidade química e pureza, consistindo provavelmente de rochas com alto teor de sílica e poucos contaminantes. Alguns veios são tão significativos que sugerem o potencial de avaliação como pedra ornamental (produção de blocos).

POTENCIAL MINERAL IDENTIFICADO DE OURO

MINÉRIO DE OURO

O ouro existente e conhecido na área mapeada, conforme explicado anteriormente, está associado a uma zona de contato entre duas unidades diferentes. Esta zona é caracterizada por rochas intensamente deformadas e pela presença de veios/veios de quartzo associados a rochas vulcânicas negras/esverdeadas.

 

Durante visitas preliminares, amostras coletadas desta zona de contato (CZ) revelaram anomalias de ouro positivas, corroborando ainda mais a hipótese apresentada.

 

Entende-se que esta zona é a fonte do ouro detrítico presente no colúvio minerado.

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Fig 4. Exemplo de ouro coletado por garimpeiros no colúvio do Alvo Central.

CONTEXTO GEOLÓGICO DA MINERALIZAÇÃO DE OURO

Em termos simplificados, o ouro no alvo pesquisado está associado a camadas de veios de quartzo contendo sulfetos e óxidos de ferro hidrotermais. Essas zonas estão correlacionadas com estruturas de falha ou cisalhamento onde o quartzo está embutido.

 

A descrição acima refere-se ao minério PRIMÁRIO, ou seja, o ouro contido na rocha. Com o tempo, através de processos de intemperismo, essas camadas liberam ouro detrítico na forma de pó e pepitas no solo e nos sistemas de drenagem, formando minério SECUNDÁRIO.

 

Devido à existência de ambos os tipos de depósitos na área (ouro na rocha + ouro no solo/drenagens), a pesquisa exploratória foi conduzida para investigar ambos.

Ilustrações de rochas mineralizadas com ouro na região do projeto Rio do Pires/Caturama.

Ilustração de minério de ouro secundário.

MAPEAMENTO DETALHADO

Foram identificadas as camadas de rochas com alto potencial de presença de ouro, juntamente com a definição da correlação topográfica entre os estilos de mineralização (primária e secundária), o que permitiu a projeção da quantidade e distribuição espacial das trincheiras.

 

Durante a fase de mapeamento e planejamento, a área de estudo foi subdividida em dois setores: "Alvo NE-A" e "Alvo NE-B", facilitando a correlação interna dos dados. Os resultados das fases subsequentes a serem descritos serão apresentados separadamente.

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Fig. 4. Detalhamento dos dois subalvos definidos para pesquisa dentro do Alvo NE.

ABERTURA DE POÇOS E TRINCHEIRAS

Esta etapa foi realizada com uma retroescavadeira Caterpillar 416 4x4. No total, foram abertas 4 trincheiras no Alvo NE-A e 9 trincheiras no Alvo NE-B. O comprimento e a profundidade máxima de todas as trincheiras variaram de acordo com o tipo de material geológico identificado, mas a largura permaneceu padrão, em torno de 90 cm.

Ilustração da operação de abertura de trincheiras e do processo de escavação.

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Fig 5. Localização das trincheiras abertas.

DESCRIÇÃO DAS TRINCHEIRAS

A descrição das trincheiras (TRs) foi realizada com a coleta de vários dados, como coordenadas ponto a ponto, altitudes, direção da bússola e geologia de acordo com o tipo de informação existente. Todas as trincheiras atravessaram as camadas de solo e cascalho até a rocha dura abaixo (saprolito).

No caso dos cascalhos e solos, foram descritas as características das dimensões predominantes dos seixos, proporção matriz/seixo, tipos de seixos, tipo de matriz, espessura e o provável nível de retrabalho por atividades de mineração anteriores.

Em relação às rochas, foram avaliadas as principais estruturas, como falhas/fraturas, zonas de cisalhamento e foliação, bem como a divisão de vários litotipos, classificando-os de acordo com sua importância para depósitos de ouro. Um exemplo disso inclui as camadas de minério primário, onde a amostragem em canais foi realizada.

Essas imagens ilustram camadas de minério primário identificadas durante a abertura das trincheiras TR6-B, TR3-B e TR3-A, respectivamente.

AMOSTRAGEM

A amostragem consistiu na coleta de amostras de rochas (minério primário) e amostras de cascalho/solo (minério secundário).

Amostras de minério primário (rocha): conforme mencionado anteriormente, em algumas trincheiras foram encontradas camadas de rochas auríferas. Nessas localidades, foram feitas descrições detalhadas do material e coletadas amostras em canais.

 

Uma amostra em canal consiste na coleta da rocha rica em ouro e sua matriz circundante, permitindo uma avaliação mais precisa do teor médio dessa zona. Um total de 6 amostras em canal foram coletadas de 6 trincheiras diferentes.

 

Ao longo do relatório, algumas planilhas fornecerão dados adicionais sobre essa amostragem.

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Fig 6. Exemplo de amostragem em canal, neste caso de AM-PR-TR3 em TR3-A, onde foram coletados 100 cm por 10 cm de material mineralizado e matriz estéril circundante.

Amostragem de minério secundário (solo/cascalho): Um total de 29 amostras foram coletadas no Alvo A e 39 amostras no Alvo B. Vários passos de controle foram realizados para cada trincheira, como:

  • Definição do espaçamento das amostras;

  • Determinação do comprimento total da área de amostragem;

  • Observação do tipo de material (cascalho minerado ou cascalho virgem);

  • Limpeza das ferramentas de coleta (lonas + ferramentas).

Para cada amostra definida, a coleta foi realizada da seguinte maneira:

  • Em áreas com cascalho preservado (virgem), apenas esse material foi coletado de forma consistente em toda a sua espessura ao longo do comprimento total da amostra;

  • Em áreas com cascalho preservado misturado com solo/cascalho de mineração anterior, todo esse material foi incluído na amostra.

Em todas as trincheiras e para todas as amostras, o processo de coleta seguiu estes passos:

  • Remoção de material da parede da trincheira;

  • Peneiramento com granulometria de 0,35 mm;

  • Classificação (proporção de areia, argila e cascalho);

  • Embalagem e titulação;

  • Pesagem.

Nota: Apenas a TR7B foi amostrada em material bruto sem peneiramento.

TRATAMENTO DE DADOS

As amostras coletadas foram processadas para: concentração de peso, visualização de ouro + descrição e, finalmente, caracterização química. Todos os dados obtidos em todas as etapas mencionadas foram considerados para a interpretação final dos resultados.

Mapas e produtos de geoprocessamento foram criados e ajudaram a definir a distribuição espacial das informações na superfície e determinar o volume indicado de minério explotável.

RESULTADOS OBTIDOS

Resumindamente, ambos os alvos NE-A e NE-B mostraram resultados predominantemente positivos para a presença de ouro, sendo o alvo NE-B o mais significativo em termos de teor e volume.

MAPA DE ISOCHORES

Com base nos resultados das análises químicas a serem realizadas, serão gerados mapas interpretativos de densidade de concentração de ouro e espessura de colúvio, fornecendo informações sobre os teores médios do depósito.

 

VOLUME INDICADO

 

Para a estimativa do volume de minério existente, alguns pontos cruciais devem ser lembrados:

  • Os cálculos a serem apresentados referem-se SOMENTE ao minério SECUNDÁRIO, ou seja, o depósito de pó de ouro no solo e cascalho da área;

  • Os cálculos consideraram EXCLUSIVAMENTE o ouro identificado na contagem de bateia, lembrando que:

    • Foi realizado um processo manual, sem o auxílio de ferramentas de precisão, como lupa de bancada ou mesa vibratória fina, por exemplo;

    • As amostras foram peneiradas, o que impossibilitou a detecção de ouro mais grosseiro, de forma que apenas grãos com uma granulação máxima de 0,30 mm puderam ser identificados.

  • Os volumes apresentados serão tratados como INDICADOS para os alvos NE-A e NE-B. Ao considerar as dimensões de toda a área mineralizada fora desses alvos, o volume será tratado como INFERIDO (menor grau de informação).

Volume Indicado
Volume Inferido

CONCLUSÕES

SOBRE A GEOLOGIA E O POTENCIAL ECONÔMICO DA ÁREA:

  • A existência de um depósito mineral de ouro em condições econômicas de minério foi comprovada, onde é possível extrair e beneficiar o minério para lucro, considerando o minério secundário. No entanto, o minério primário (rocha) ainda precisa de uma avaliação mais aprofundada para definições mais precisas;

  • Apenas dois pequenos polígonos dentro da área-alvo NE (alvos NE-A e NE-B) foram bem pesquisados até agora, o que aumenta consideravelmente o potencial exploratório do projeto como um todo, que ainda precisa ser totalmente explorado. Além do polígono remanescente da área-alvo NE (mais de 70%), existem pelo menos dois outros alvos mapeados com grande potencial;

  • O minério na área varia de arenoso a argiloso e também contém uma quantidade significativa de ouro muito fino, distribuído entre pacotes de cascalho virgem e solo perturbado por antigos garimpeiros. Essas características dificultam a estimativa precisa do volume, teor e proporção de estéril/minério.

SOBRE AS CARACTERÍSTICAS ESTRATÉGICAS DO PROJETO (ALVO NE), PODE-SE DIZER QUE:

  • Elas são positivas em termos de condições de superfície e acesso, no entanto, surgirão desafios em relação ao abastecimento de água e uso de energia;

  • A região onde o projeto está localizado não apresenta operações de mineração industrial em andamento. Portanto, qualquer operação a ser iniciada na área deve ser bem planejada em relação a aprovações, monitoramento e questões ambientais.

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